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Texto do Pr. Carvalho – publicado na PG do Jornal Pequeno do dia 07/06/2020

PAI NOSSO – PARTE 1
Na continuidade do Sermão do Monte proferido por Jesus, o Mestre agora diz aos seus discípulos como eles devem orar e então lhes entrega um modelo a ser copiado bem como uma forma para ser usada. Jesus nos entrega essa forma de oração em contraposição a oração hipócrita dos fariseus e a mecanicidade dos pagãos, trazendo para os cristãos a oração real e sincera opondo-se a hipocrisia e mecânica, nos levando ao completo envolvimento no que estamos dizendo.
De inicio Jesus nos convoca a abandonar os sortilégios e a nos deter unicamente na pessoa de Deus como sendo nosso Pai que esta nos Céus e Ele nos ensina a chama-lo literalmente de “Pai nosso que estás nos céus”. Essa primeira expressão da oração nos chama para o reconhecimento da pessoalidade de Deus. Como diz John Stott, “Deus é exatamente tão pessoal quanto nós o somos, e até mais”. Esta primeira expressão implica que Deus é pessoal, que Ele é Ele como eu sou eu, mas também nos informa ainda que Ele é amoroso por preencher o ideal da paternidade em total cuidado, bem como é poderoso, então Ele não é apenas bom, mas também grande – “nos céus”, o que indica não apenas o lugar de sua habitação, nos informa muito sobre sua autoridade e poder que tem em sendo Ele criador e governador de todas as coisas. A combinação da expressão inicial da oração é perfeita, amor paternal – poder celestial. Nessa combinação reluz a totalidade de Deus, pois o que o seu amor ordena, o seu poder é capaz de realizar. Então Jesus está nos dizendo para quando formos nos aproximar de Deus em oração é bom que gastemos tempo lembrando quem Ele é. O ensino não é apenas um protocolo, muito mais nos ensina que a aproximação deve ser verdadeira e no devido estado de espirito que estamos nos aproximando do Deus pessoal, amoroso e poderoso com a devida humanidade, devoção e confiança. Nesse sentido, caminhamos para em primeiro lugar glorificarmos a Deus, “… teu nome…, teu reino…, tua vontade…, Depois nossas próprias necessidades, “… dá-nos…, perdoa-nos…, livra-nos… Jesus deixa a certeza, podemos chamar Deus de Pai, em confiança e comunhão, podemos chamar Aba Pai (papai). Um bom dia no amor e grandiosidade de Deus…
Pr. Raimundo de Carvalho Noronha Araújo Segunda Igreja Batista No conjunto SACI Teresina-PI

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