Hoje pela manhã foi divulgada em Israel uma pesquisa realizada por alguns hospitais em objetos e locais onde estavam internados muitos dos contaminados com o Coronavírus, o resultado é animador e pode mudar a forma com que lidamos com a pandemia.

Os pesquisadores recolheram amostras dos locais onde estavam os pacientes internados e isolados, principalmente dos chamados hotéis do coronavírus que foram implementados pelo governo na tentativa de isolar a doença e evitar a superlotação dos hospitais.

O fato é, que segundo os dados até agora divulgados, após o recolhimento de amostras físicas dos celulares dos pacientes, dos botões dos elevadores, de objetos nos quartos e até mesmo do móveis nos hotéis e muitas outras superfícies que poderiam estar contaminadas, são animadores.

Segundo a pesquisa, o vírus não sobrevive em superfícies conforme vinha sendo divulgado em massa até agora. Os pesquisadores disseram que os dados não são suficientes para descartar completamente a contaminação por eles, mas o uso de desinfetantes e esterilizadores, como álcool gel, água sanitária e etc, parece ser desnecessário, principalmente quando as temperaturas estão altas no país.

Ainda, segundo a pesquisa realizada pelos hospitais israelenses, os dados revelam que a contaminação do vírus é praticamente imediata com o contato direto, isto é, a proximidade física entre as pessoas, seja respirando e menos de 2 metros de distância, seja apertando a mão ou abraçando por exemplo, e isto sim é o que deve ser evitado.

Pelo fato de em Israel, o governo ter adotado a idéia de usar hotéis para isolar os pacientes de Coronavírus, isto facilitou a realização desta pesquisa, e agora, ficará mais fácil combater a doença e entender como podemos evitar a contaminação.

A posição do Ministério da Saúde é que “a maior parte da infecção do coronavírus é o contato direto entre as pessoas e o gotejamento respiratório. Além do gotejamento respiratório que tenha repousado sobre superfícies em um espaço público “.

Fonte/ Rede Cafetorah

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