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Texto do Pr. Ivan Moutinho(IB Boa Vista – TImon-Ma) publicado na PG do dia 19/04/2020

ATENTEMOS PARA O QUE É ETERNO
Joel 2:15-28
15 – Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene. 23 – E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no SENHOR vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva no primeiro mês, a temporã e a serôdia. 25 – E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanhoto, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande exército que enviei contra vós. 26 – E comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca mais será envergonhado. 27 – E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o SENHOR vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado. 28 – E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
É maravilhoso  o agir de Deus,  que em meio à ameaça de destruição completa ou mesmo quando há  caos e ruína ele procede com mais especialidade para com os quais  Ele resolveu amar, a  Nação santa, o povo adquirido a geração eleita conforme I Pedro 2.9. Deus faz distinção de tratamento, e, assim, mesmo ao caos e às trevas Ele ordena: Haja luz!
Deus faz uma convocação e fala “Tocai a trombeta, filhos de Sião”, ajuntem-se numa assembléia solene, santificai-vos, separai-vos para mim.  Sim, o Senhor é específico no tratamento e cura da tristeza dos seus filhos e os convida a sair do estado de extrema tristeza provocada pela destruição,  para a real alegria e  maior regozijo incomparável mil vezes  a qualquer alegria ou regozijo que o mundo possa oferecer.
Paulo na segunda carta aos coríntios argumenta que temos um tesouro em vasos de barro, em nós mesmos, filhos de Deus, para que a excelência do poder de Deus seja de Deus e não de nós. (I Pedro 4.7). O Senhor estabelece as suas justas promessas e medidas. A chuva temporã, no tempo certo, na medida certa, e a chuva serôdia que vem depois da época. Ou seja,  Deus faz com que haja abundância na colheita e  o refrigério mesmo fora de época. Independente de abundância ou não, o Senhor nunca abandona os que são o seu povo, Nação santa e geração eleita.
Ainda na segunda carta aos Coríntios, capítulo 4, versículo 17. Paulo não subestima a tribulação enfrentada pois ele mesmo sabe na pele o que é tribulação. Não se  mostra indiferente, mas não potencializa o mal, pois eleva a Glória de Deus sobre todas as coisas que entristecem e fazem a alma se abater.  Precisamos compreender que nossos corpos físicos e coisas materiais fatalmente se desgastam,  são coisas externas, e qualquer pessoa pode perceber as variações de mudança em nosso corpo físico bem como nosso estado emocional positivo ou negativo como a perca da alegria, vindo a depressão, indignação, medo.
O Senhor restitui do prejuízo causado em nossas lavouras, repreende as nuvens de gafanhotos, pulgão ou lagartas como falou aos filhos de Sião, filhos do monte, filhos gerados pela sua palavra. Assim, devemos procurar neste mundo o lugar mais seguro que é debaixo da proteção sob a misericórdia do Senhor, pois ela se renova a cada manhã.  Deus procede maravilhosamente e ele mesmo diz: “o meu povo nunca mais será envergonhado”. (v.26).
O Senhor falou ao povo de Israel, que Ele mesmo estaria no meio deles e enfatiza: Não há outro Deus diante de mim. Assim devemos compreender a promessa dada ao ajuntamento da igreja  (v.15) o seu povo, para dar-lhes alegria e regozijo pela Palavra  (v.23), restituição do que lhe foi roubado e destruído no passado (v.25), abundância de louvor e maravilhas no presente e no futuro (v.26) e a Sua presença eterna  em nosso meio (v.27) pelo derramar do Espírito Santo em nós (v.28).  E assim acontece! Por isso, Paulo diz que não devemos dar a nossa  maior atenção para as coisas que se vêem, mas, atentar nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. (2 Co 4.18). Que assim seja. Amém!
Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – Ma

 

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