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Pr.Carvalho( Segunda Igreja Batista do Saci – Teresina- PI – Fechando a série: A SEMANA DA CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO DE JESUS

A SEMANA DA CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO DE JESUS
A QUINTA-FEIRA DE JESUS ANTES DA CRUCIFICAÇÃO – ELE CELEBRA A PÁSCOA!
“O meu tempo está próximo; (…) celebrarei a páscoa com os meus discípulos”.
(Mt. 26. 18).
Na manhã de quinta feira Jesus sabia que a sua prisão era iminente, Judas O vendera na noite de terça-feira. Quando o Senhor diz: O meu tempo está próximo… Ele está falando da sua morte, está falando da nossa liberdade… Neste dia Jesus celebrou a páscoa com seus discípulos e neste ato de comunhão com o Messias, o traidor é indicado – “… um de vós me há de trair. (…) O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair”. (Mateus 26. 21 – 23). Foi neste dia que Jesus, mesmo diante de Sua proximidade com a morte, inaugurou e estabeleceu a Nova Aliança na última ceia, a aliança no sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, não mais uma aliança com sangue de animais. A páscoa agora se apresenta com um novo e definitivo propósito – a liberdade eterna daqueles que creem em o nome do Senhor Jesus – “… Tomem e comam; isto é o meu corpo. (…) Bebam todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados”. (Mateus 26. 26 – 29). A aliança é estabelecida e o Senhor em ato continuo deixa viva a esperança da Sua gloriosa volta – Eu lhes digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai”. (Mateus 26. 30). Cantaram e em seguida Jesus parte para o Monte da Oliveiras… Nos últimos momentos antes da sua via-crúcis, o Senhor busca mais ainda comunhão com o Pai, sabia que todos os abandonaria – “Ainda esta noite todos vocês me abandonarão”. Em um momento sem demora o Pastor será preso, o Pastor será ferido e “… as ovelhas do rebanho serão dispersas”. (Mateus 26. 29 – 31). Por três vezes Jesus ora e declara Sua obediência à vontade do Pai – “… Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade”. (Mateus 26. 42). Jesus apreça os três de seus discípulos, acordem! Vamos! a hora chegou! O traidor chega, o beijo é dado, começa a agonia do Filho de Deus, mas também começa nossa liberdade, a Verdadeira Páscoa chegou por meio de Jesus, o Cristo, o Cordeiro de Deus. Jesus recebe sua sentença – “É réu de morte”! (Mateus 26. 66). Nesta noite de agonia ainda lhe faltava algo, a negação do seu apostolo e amigo Simão Pedro com palavras contundentes “… Não conheço esse homem”! Jesus caminhou para a cruz, mas momentos antes pensou em mim e em você, celebrou a páscoa com seus discípulos, firmou a nova aliança em seu sangue, nos deu a esperança da sua volta, para juntos celebrarmos com Ele no céu. A vitória é certa! O Senhor não mais vai juntar um grupo de doze homens, mas toda a Sua Igreja para com Ele à mesa estarmos, aos que creem no nome precioso de Jesus.

A SEMANA DA CRUCIFICAÇÃO E RESSURREIÇÃO DE JESUS
SEXTA, SÁBADO E DOMINGO, TRÊS DIAS DE DOR, MORTE, SEPULTAMENTO E VITÓRIA – JESUS RESSUSCITOU!
No domingo, triunfalmente Jesus entra em Jerusalém – Hosana! Hosana!!! Na segunda feira o embate se intensifica e Jesus avança condenando uma religião hipócrita com líderes desprovidos de fé. Na terça-feira o embate continua, Jesus ensina através de parábolas e resume toda a lei em “amar a Deus e ao próximo”. Determinado, o Senhor caminha para a cruz sem desvios, a cruz é o alvo porque Deus nos amou, pelo amor do Filho ao Pai, por amor a nós. Um dia de silêncio das escrituras, um dia de recolhimento, um dia de preparação para os últimos momentos antes da prisão, este dia foi quarta-feira em Betânia. Uma quinta-feira marcante: Nova Aliança, Última Ceia, O Espirito Santo é a promessa futura, interseção, Getsêmani, a madrugada chega com traição, a prisão se concretiza… Chegou a sexta-feira de intenso sofrimento, soldados, judeus, autoridades religiosas e políticas, todos pedem em uma só voz: mata-O, Ele é culpado. Que manhã dolorosa, Judas devolve as moedas, ato continuo o nó das cordas apertam seu pescoço… Todos preferem Barrabás, o salteador criminoso é libertado e o Senhor recebe o decreto: vai para a morte vergonhosa… Jesus carrega a cruz e o peso é de nossos pecados – o inocente padece pelos pecadores, em silêncio, resignado caminha para a cruz e é pregado as nove horas da manhã. Já na cruz o escárnio continua, não basta os cravos, a violência chega por meio da lança penetrante em seu lado, o vinagre vai a sua boca, a cruz está lavada pelo sangue que escorre, o Senhor ainda tem forças não para resistir a morte, mas para interceder – Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem! Que amor é esse? É o amor do Pai, é o amor do Filho, É o obstinado amor de Deus, incompreensivelmente é o obstinado amor de Deus! Glória a Deus em Cristo Jesus! Jesus desfalece as quinze da tarde, não foi só, Ele nos incluiu em Sua morte, e assim, conquistou para nós uma tão grande salvação! O véu se rasgou, o aceso a Deus agora é somente por Jesus. Ainda pendurado, a voz do centurião ecoa – “Na verdade, este homem era justo. Chega o sábado, dia de descanso dos judeus, Jesus é descido ao túmulo, os discípulos se atemorizam, com medo das perseguições, se trancam… Jesus está no túmulo, mas o domingo, em fim chega, é a manhã mais radiosa, mais luminosa da humanidade, as mulheres não encontram mais o corpo de Jesus, Ele venceu a morte, o Senhor ressuscitou, temos vida, pois assim como fomos incluídos na Sua morte, também fomos incluídos na Sua ressurreição… Quem foi incluído? Aquele que crê em o nome de Cristo Jesus, o nome que é sobre todo nome! O Senhor vive e nEle também temos a vida. Páscoa só tem significado em um nome – Jesus!
Deus abençoe a todos!

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