Sem medo de coronavírus, Jair Bolsonaro e seguidores vão às ruas em defesa do governo
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Apesar de ter recomendando, em sua live de quinta-feira, aos seus seguidores que adiassem as manifestações deste domingo (15), o presidente Jair Bolsonaro juntou-se aos manifestantes que foram às ruas de Brasília manifestar defesa do governo. Em diversas cidades brasileiras houve manifestações, em algumas, em vez de passeata, carreatas, com buzinaços e muitas bandeiras brasileiras e faixas com frases de apoio ao presidente e críticas ao Congresso Nacional e ao Judiciário.
Da área externa do Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, Bolsonaro juntou-se à manifestação de apoiadores de seu governo.
Mesmo após decreto do governo do Distrito Federal (GDF) de proibir eventos que reunissem público superior a 100 pessoas, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), um grupo de pessoas foi às ruas de Brasília. Vestindo roupas e portando bandeiras verdes e amarelas, além de cartazes contendo frases contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), os manifestantes marcharam pela Esplanada dos Ministérios até o gramado em frente ao Congresso Nacional. Eles foram seguidos por uma carreata. A Polícia Militar do DF não estimou o número de participantes.
Em São Luís, houve manifestação na Avenida Litorânea, onde alguns simpatizantes do presidente chegaram a desdenhar do coronavírus, associando o nome do vírus a cerveja. A manifestação houve, apesar do Coronel José Monteiro, presidente da comissão provisória do Aliança Brasil, ter anunciado que estaria suspensa após o pedido do presidente.
A comitiva de carros do presidente Jair Bolsonaro saiu do Palácio da Alvorada, residência oficial, por volta das 12h20 e percorreu o centro da capital. No Eixo Monumental, uma das principais vias da cidade, a comitiva chegou a ser acompanhada pelos carros que participavam da carreata. Em seguida, o presidente foi até o Palácio do Planalto.
Do alto da rampa, seguiu acompanhando a manifestação, com as pessoas se aglomerando em frente ao prédio. O momento foi transmitido ao vivo, em sua página no Facebook. Em seguida, ele desceu para ficar mais próximo do público. Separado por grades, a pouco mais de um metro de distância, o presidente conversou, cumprimentou e tirou fotos com os simpatizantes por pouco mais de uma hora.
JAIR M. BOLSONARO
Com @BorrachinhaMMA“Não tem preço o que esse povo está fazendo, apesar de eu ter sugerido, não posso mandar, a manifestação não é minha, o adiamento, por causa desse vírus”, disse o presidente durante a transmissão.Ele também defendeu a manifestação, que classificou como “espontânea”. “Nós políticos temos como mudar o destino do Brasil. Não é um movimento contra nada, é um movimento a favor do Brasil”.Em suas redes sociais, Bolsonaro postou, desde a manhã, diversos vídeos e imagens das manifestações pelo país. Na última quinta-feira (12), em pronunciamento veiculado em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente classificou as manifestações como “legítimas” e “expressões da liberdade”, mas recomendou que, em meio à pandemia de coronavrírus, as pessoas repensassem a ida às ruas .
(Com informações da Agência Brasil)
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