“Precisamos ativar a Igreja pelo Evangelho e não por autoajuda”, diz Luiz Hermínio
- A teologia da hipergraça, que tira o foco do arrependimento e confissão de pecados, tem sido criticada pelo pastor Luiz Hermínio.
FONTE: GUIAME
O termo hipergraça tem sido usado para descrever uma nova onda de ensino que enfatiza a graça de Deus, mas deixa de lado outros ensinamentos vitais no Evangelho, como arrependimento, confissão de pecados e atributos da santidade.
De acordo com o pastor Luiz Hermínio, em pregação publicada nesta quarta-feira (11) no canal no MEVAM, a teologia da hipergraça se tornou um câncer no Brasil.
“Isso precisa acabar. Nós precisamos levar essa hipergraça para uma mesa de cirurgia. Nós precisamos ser cirúrgicos agora e ter coragem de dizer: eu acho que isso é um engano”, disse Hermínio.
“Essa hipergraça tira você do sofrimento e da responsabilidade e diz que você não precisa fazer mais nada porque Jesus já fez tudo. Ele já fez tudo sim, mas você é responsável por tudo aquilo que Ele entregou para você”, destacou.
Hermínio classifica a teologia da hipergraça como uma “doutrina de Jezabel e de Balaão”, que “profetiza por dinheiro”.
“Nós temos o encargo de ativar a Igreja pelo Evangelho e não por caminhos alternativos de autoajuda. Nós temos o encargo de tirar todos os ornamentos; a beleza que tem que aparecer é a beleza de quem Jesus é, do que Ele fez e do que está por fazer nos próximos dias. Ele é a beleza da Igreja, Ele é o dono da Igreja, foi por ela que Ele morreu”, alertou.
O pastor também mencionou cristãos que não veem problema em frequentar bares ou boates, alegando que não são contaminadas por ambientes como estes.
“Quando você acha que está imune ao ambiente, é porque você já foi afetado. Você já está desviado. Você já está uma mosca morta no perfumista, que vai começar a exalar mau cheiro”, observou o pastor.
Hermínio acredita que os ministros que são necessários para esses dias são aqueles que tenham uma palavra, que se tornem uma palavra e que dão voz para outros.
“Hoje temos apóstolos que não são apóstolos, profetas que inventam moda e evangelistas que fazem conferências não para ganhar pessoas, mas porque precisam do dinheiro”, disse o pastor. “Para esses dias, a igreja precisa de ministros que vão se tornar a mensagem que estão ensinando”.
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