Consolo e esperança a cristãos no Golfo
A equipe de socorristas trabalha para suprir as necessidades de vítimas de ataques em igrejas
A Portas Abertas treina cristãos locais para levar consolo e esperança aos que foram vítimas da perseguição religiosa
Em países de maioria muçulmana, o extremismo islâmico faz muitas vítimas, principalmente entre os cristãos do local. Quando há ataques em igrejas, os hospitais da região ficam superlotados, já que os incidentes são provocados em horários de culto. Mas ainda existe algo pior: o medo e a dor perceptível nos olhos daqueles que perderam entes queridos.
Em situações assim, a Portas Abertas conta com uma equipe treinada para entrar em contato com a liderança da igreja e ouvir as necessidades imediatas. As prioridades são avaliadas e, em seguida, os colaboradores locais entram em ação. Aziz* faz parte do time que leva consolo e esperança até os cristãos do Golfo.
Em uma das abordagens em um local superlotado, ele foi expulso de um quarto por um cristão ferido. Mas ao invés de sair ofendido de lá, aproximou-se do sobrevivente e mostrou que estava ali interessado na vida daquele homem, diferentemente dos outros visitantes que passavam pelos quartos para tirar fotos e selfies. Aziz ouviu o irmão em Cristo, segurou as mãos dele e intercedeu na hora da fragilidade. “Eu quero voltar para a igreja, orar, adorar a Deus e agradecê-lo por salvar minha vida”, testemunhou o cristão hospitalizado após o contato.
O parceiro da Portas Abertas recebeu treinamento por meio das doações de cristãos espalhados pelo mundo e hoje é um socorrista. Enquanto assiste os seguidores de Jesus por meio de aconselhamento e oração, ele também observa as práticas médicas realizadas em hospitais. Em uma das ocasiões, Aziz viu um técnico trocando os curativos de um bebê de um ano e meio com as mãos sujas. A intervenção dele garantiu que a ferida fosse limpa de maneira adequada e livrou a criança de uma possível infecção grave. Em outras vezes, ele trabalhou para transferir os pacientes para melhores hospitais. Outra maneira de fazer a diferença é fornecer alimentos para as famílias das vítimas dos ataques. (Essa história continua).
*Nome alterado por segurança.
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