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Texto do Pr. Ivan Moutinho – publicado na PG do dia 23/02/2020

Lucas 9 37-42 – A CURA DE UM MENINO POSSESSO

37 – E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão; 38 – E eis que um homem da multidão clamou, dizendo: Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho. 39 – Eis que um espírito o toma e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o terquebrantado. 40 – E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. 41 – E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me aqui o teu filho. 42 – E, quando vinha chegando, o demônio o derrubou e convulsionou; porém, Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.

No dia anterior, Pedro, João e Tiago viram a glória resplandecente de Deus na face de Jesus. Viram duas personagens identificadas por Elias e Moisés. Pensaram sobre aquele agradável  momento, no monte, que deveria ser prolongado, se fizessem “tendas” para que  Moisés, Elias e Jesus habitassem. Jesus não permitiu pois era necessário “descer do monte”.

Descendo o monte, no dia seguinte, ouviram um clamor de um pai em favor de seu único filho. É do conhecimento de todos nós, que o “mal” ataca impiedosamente investindo contra a família. Constantemente nossa família é o alvo do adversário das nossas almas. Devemos cuidar especialmente em pedir ajuda ao Mestre Jesus para ser o nosso auxílio.   Como pais zelosos  sofremos quando nossos filhos sofrem e alegramo-nos quando eles estão alegres. E sem dúvida, desejaríamos que todo e qualquer sofrimento, tormento e enfermidade, recaísse sobre nós, mas não sobre nossos entes queridos.

Aquele pai pediu com rogos aos discípulos que ficaram e não subiram ao monte. Mas  uma geração que não viu a glória de Deus, é tremendamente incapacitada, impossibilitada e não tem autoridade. Está vencida mesmo antes de começar uma luta. Jesus “diagnosticou” aincredulidade daqueles discípulos. É absolutamente necessário crer e confiar exclusivamente  em Jesus. Ele diz: “… sem mim nada podeis fazer…”  

A principal questão sobre a narrativa do menino possesso consiste na incredulidade. Ah… quanto isso desaponta o Senhor Jesus, Ele se alegra com a fé e se desaponta pela sua ausência. Ele elogia a manifestação de Fé, de um não crente, mas repreende com tristeza aqueles que dizem ser seu seguidor e discípulo.

O discípulo zeloso, deve aprender em amor e confiança do seu mestre. Incredulidade é pecado! Como não acreditar naquele que ensina com autoridade, faz milagres e sinais maravilhosos? Se temos sido cristãos convictos e verdadeiros, não há espaço para duvidar do poder de Deus em o nome de Jesus.

Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei?(v.40). As palavras de Jesus acusam uma geração de ser perversa por causa da incredulidade. Também se percebe a má índole, crueldade e desumanidade no incrédulo. O sofrimento está  reservado para estes.

A igreja, é a presença de Jesus e ela tem como objetivo atenuar o sofrimento no mundo causado pela manifestação do  mal. Repercute-se uma frase atribuída ao gênio Albert Einstein, que “o mal é simplesmente a ausência do bem”. A escuridão é a ausência da Luz, e o frio é a ausência do calor. Podemos pensar, então, que a INCREDULIDADE é a ausência da FÉ EM CRISTO JESUS.

Pr. Ivan  Moutinho – IB Boa Vista – Timon-MA 

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