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Rabinos influentes em Israel dizem que a chegada do Messias está próxima

Rabino-chefe sefardita, Shlomo Amar, e rabino-chefe asquenazita, Yona Metzger, no Muro das Lamentações em 2012. (Foto: Uri Lenz/Flash90)

Rabino-chefe sefardita, Shlomo Amar, e rabino-chefe asquenazita, Yona Metzger, no Muro das Lamentações em 2012. (Foto: Uri Lenz/Flash90)

Publicado em Quarta-feira, 5 Fevereiro de 2020

Diante dos últimos acontecimentos políticos em Israel, rabinos influentes em Jerusalém têm alertado a comunidade judaica sobre a aproximação da vinda do Messias, baseados na crença de que o Messias ainda não chegou.

O rabino Shlomo Moshe Amar, ex-rabino chefe sefardita de Jerusalém, disse em discurso à comunidade judaica na última quinta-feira (30) que o Messias pode estar a caminho.

Sua declaração foi feita no tradicional evento em memória do rabino Yisrael Abuchatzira (também conhecido como Baba Sali), que contou com a participação de mais de 100.000 pessoas, entre autoridades do governo e lideranças religiosas, na cidade de Netivot, no sul de Israel.

“Estamos em péssimas condições. Nunca tivemos eleições assim antes”, disse Amar sobre o atual impasse político em Israel, que voltará a eleger um novo parlamento e seu primeiro-ministro em 2 de março de 2020. Será a terceira eleição em menos de um ano.

“Eu não sou uma pessoa política e não falei sobre isso antes, mas haverá outra eleição e talvez até mais depois disso e não vejo saída. Quem sabe o que Deus está preparando para nós, quem sabe se o Messias não está a caminho”, sugeriu.

O rabino também fez comentários sobre o acordo de pazproposto pelo presidente americano Donald Trump ao Oriente Médio, e o evento que reuniu mais de 40 líderes mundiais em Jerusalém em memória ao Holocausto.

“Não estou dizendo isso apenas como uma opinião pessoal. Veja o que o presidente dos EUA, Trump, está fazendo; coisas que nunca sonhamos, nem em nossos melhores sonhos. E tem mais: todos os líderes que vieram para Israel. Isso é impossível de ignorar. Essas são coisas que nunca sonhamos. Como podem ser essas coisas, se não como preparação para a vinda do Messias?”, observou o rabino.

Amar mencionou ainda as declarações do rabino Chaim Kanievsky, uma das principais autoridades do judaísmo ultraortodoxo em Israel, que foi manchete há quatro anos quando anunciou que a chegada do Messias era iminente.

Em 2018, Kanievsky chegou a declarar que o Messias está vivo e poderá se revelar a qualquer momento.

“Todos os grandes rabinos desta geração estão dizendo que o Messias está prestes a se revelar”, disse Amar. “Todos os sinais que os profetas deram, todos os sinais previstos [no Talmude], tudo está acontecendo, um por um. Tudo o que precisamos é permanecer fortes por mais um pouco”.

Na semana passada, o filho de Baba Sali, o rabino Baruch Abuhatzeira, afirmou que a chegada do Messias impediria o início do plano do presidente Trump para o Oriente Médio.

“O ‘Acordo do Século’ não será promulgado porque o Messias virá primeiro”, disse Abuhatzeira ao site israelense Kikar HaShabbat. “Veja as condições dos árabes. Um grande terror caiu sobre eles quando souberam que Trump tem um plano para a paz. Mas não haverá nada. Por quê? Porque o Messias virá e cancelará tudo. Não haverá plano”.

Jesus, o verdadeiro Messias

O escritor Gary Bowers, que é um pesquisador das profecias bíblicas, acredita que os rabinos estão corretos quando dizem que o Messias já está vivo. “Mas eles estão incorretos quando dizem que ele está na Terra, ou que é um homem nascido nessa geração”, alerta.

“Eles estão enganados quando dizem que esta será a primeira aparição do Messias. Jesus é o Messias. Nosso Redentor vive! Mas Ele está no céu esperando para voltar qualquer dia para a Terra”, esclarece.

Bowers lamenta que a maioria dos judeus e gentios rejeitem a evidência histórica indiscutível de que Jesus cumpriu dezenas de profecias específicas do Antigo Testamento sobre a vinda do Messias.

Dentre as profecias cumpridas em Jesus, estão essas: nasceu de uma mulher virgem (Isaías 7:14), nasceu em Belém (Miquéias 5:2), é da semente de Abraão (Gênesis 22:18), linhagem do trono de Davi (2 Samuel 7:12-13), foi rejeitado por seu próprio povo (Salmo 69:8), recebeu vinagre para beber (Salmo 69:21), não teve os ossos quebrados (Êxodo 12:46), teve seu lado perfurado (Zacarias 12:10), ressuscitou dos mortos (Salmo 16:10) e foi um sacrifício pelo pecado (Isaías 53: 5-12).

Por outro lado, muitos versículos bíblicos demonstram a forma especial como Deus enxerga Israel e definem os judeus como Seu povo escolhido. “Ele os ama com um amor eterno. Eu também, e todos os que se importam com o Messias judeu, Jesus”, afirma Bowers.

“Se eu fosse um judeu que estivesse buscando a verdade sobre a redenção, as profecias seriam mais do que suficientes para me convencer de que Jesus é o Prometido”, o escritor acrescenta. “Nenhum outro homem na história fez ou fará o que o Messias Jesus fez por mim e por você”.

Fonte/ Guiame

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