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FAB atua para localizar manchas de óleo no Nordeste

OPERAÇÃO

A chamada Operação Amazônia Azul envolve transporte de material em aeronaves da FAB, além do monitoramento marítimo
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Emília Maria
Edição: Agência Força Aérea – Revisão: Tenente-Coronel Santana

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta quarta-feira (30), mais um transporte de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os voluntários que atuam na limpeza dos resíduos de óleo no litoral Nordestino. Uma aeronave C-130 Hércules decolou do Rio de Janeiro (RJ) com destino a Recife (PE) transportando, cerca de oito toneladas de material, além de 20 mergulhadores da Marinha do Brasil. As ações da FAB fazem parte da chamada Operação Amazônia Azul.

O primeiro transporte de EPIs, que foram cedidos pela Marinha do Brasil e pela Petrobrás, foi realizado no dia 23 de outubro, também do Rio de Janeiro para Recife, com 3.400kg de material embarcado no Galeão e mais 4.700 kg embarcados em Guarulhos (SP).

A atuação da FAB, entretanto, teve início no dia 6 desse mês, quando militares do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), integraram o Comando de Operações Navais (CON) no Rio de Janeiro. O primeiro voo para observação do litoral e alto mar foi realizado no último dia 13, quando um P-95 Bandeirulha atuou a partir de Salvador (BA).

Desde então, foram empregados 4 tipos de aeronaves (confira o infográfico) em missões de Patrulha Marítima e Transporte Aéreo Logístico, totalizando, aproximadamente, 160 horas de voo. As missões de Patrulha Marítima têm o objetivo de localizar as manchas de óleo.

Monitoramento satelital

Além dos meios aéreos disponibilizados para a Operação Amazônia Azul, a FAB atua com a análise de imagens de satélites contratados. “É importante ressaltar que a FAB tem, hoje, autonomia para realizar o imageamento satelital e também os meios aéreos para serem enviados ao local, no caso da verificação de alguma ocorrência por meio dos satélites. A prioridade atual da nossa constelação satelital é a localização do óleo em águas brasileiras”, explica o Chefe do Estado-Maior Conjunto do COMAE, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich.

Fotos: Ala 11 e Arquivo CECOMSAER

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