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PR convoca Conselho de Estado em meio a crise política na Guiné-Bissau

Redacção VOA


Convocatória acontece 48 horas depois de repressão de manifestação na capital
Convocatória acontece 48 horas depois de repressão de manifestação na capital

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, convocou para esta segunda-feira, 28, o Conselho de Estado e marcou audiências para ouvir os partidos políticos com assento parlamentar, ainda antes da reunião.

A decisão de Vaz segue-se a uma semana de alta tensão no país, depois de na segunda-feira, 21, o primeiro-ministro ter denunciado o que para ele eram preparativos para um golpe de Estado, citando um áudio posto a circular nas redes sociais.

Em entrevista à VOA, Aristides Gomes reiterou a sua acusação contra o candidato presidencial apoiado pela MADEM-G15, principal partido da oposição, e antigo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo.

Em resposta, também em conversa com a VOA a partir de Dakar, Embalo refutou as acusações, garantiu que o áudio “era uma montagem” e afirmou que as declarações de Gomes eram uma estratégia para fugir à questão de tráfico de droga.

No sábado, a polícia reprimiu uma manifestação organizada pela oposição, tendo resultado um morto e vários feridos.

Em mensagem à nação no sábado, 26, José Mário Vaz condenou o que chamou que “mortífera violência da repressão policial contra uma marcha pacífica de cidadãos indefesos, que não constituía uma ameaça à segurança, nem às instituições ou à propriedade”.

Para ele, tal desenvolvimento “representa uma disrupção que se afasta vertiginosamente dos valores que temos promovido, semeando mais crispação e discórdia, agravando as desconfianças em relação ao processo de preparação da eleição presidencial”.

No domingo, 27, o primeiro-ministro Aristides Gomes disse que o activista não ocorreu devido a confronto físico com as forças de segurança, segundo o relatório da autópsia que indicou paragem cardiorespiratória.

Gomes sublinhou que o objevtivo da oposição de “pescar em águas turvas” é suspender o processo para a realização de eleições presidenciais, marcadas para 24 de Novembro.

FONTE / VOZ DA AMERICA

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