Texto do Pr. Marcio Valadão publicado na PG do dia 13/10/2019
Deus é Deus de festa
Este mês, no dia 12, é celebrado o Dia das Crianças em vários países. É tão interessante ver uma característica presente na vida de tantas crianças e que contagia a todos, é a alegria e a facilidade de fazer festa, pois é uma característica que marca também a trajetória de Jesus.
Jesus amava as festas, Ele ia às festas de pessoas crentes e dos não crentes também. Sabe por quê? Porque festa faz parte da nossa estrutura. Jesus iniciou o ministério dele, aos trinta anos, em uma festa de casamento. “Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galileia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele” (João 2.11). As pessoas têm um conceito tão errado de Deus; como um homem que chorou. Sim, Ele chorou com os que choraram, mas também se alegrou com os que se alegraram.
No céu existe muita festa, digamos uma festa interminável. No arrebatamento, no momento em que nos encontrarmos com o Senhor haverá uma festa chamada Bodas do Cordeiro. Está registrado que Jesus haveria de ver o fruto do seu penoso trabalho e se alegraria (Is 53.11). A alegria do Senhor contagia. São miríades e miríades, um número incontável de anjos que se alegram.
Deus é Deus de festa, Ele colocou o homem no Jardim do Éden (a palavra Éden significa delícias), num lugar de delícias, onde havia tudo para que o homem se alegrasse. E quando buscamos a presença de Jesus, a festa não tem fim. Jesus está presente no casamento, no trabalho, em nosso dia a dia, então, há festa. A presença de Jesus muda tudo, faz com que a festa não fique deteriorada. A presença dele é o que dá sentido à festa. Enquanto Jesus estiver presente, há festa. Se o vinho acaba, Ele transforma a água em vinho. Sendo assim, tudo na festa depende da presença de Jesus.
Talvez você já tenha experimentado tantos momentos de festa, quem sabe até a festa chamada “primeiro amor”, que é aquela paixão pelo Senhor, a alegria de estar na casa dele, a alegria de testemunhar Jesus, porém, com o passar do tempo, ficou bastante ferido, magoado e a festa acabou? Talvez os próprios irmãos na fé o fizeram tropeçar ou escândalos aconteceram e situações, as mais horrorosas, fizeram com que seu coração não mais carregasse aquela alegria da festa. E por isso, pode ser que hoje a sua festa seja uma obrigação. A qual participa apenas por formalidade, para marcar presença.
Quero lhe dar um conselho: Não participe da festa por simples obrigação, porque estará cumprindo apenas um dever social. Um dos frutos do Espírito é a alegria, e você pode tê-lo novamente em sua vida. Alegria é unção na festa! E para que a festa nunca acabe cultive a presença do Senhor, não desista, levante-se.
Seja como Jesus e as crianças, perdoe, não guarde mágoas, alegre-se e viva em contante festa!
:: Pr. Márcio Valadão
FONTE/ LAGOINHA.COM
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