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Texto do Pr. Ivan Moutinho pubicado na PG.do dia 09/08/2019

  • Lucas 7 11-17 O ENCONTRO DA MORTE COM A VIDA
    11 – E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão; 12 – E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. 13 – E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. 14 – E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar. 15 – E entregou-o a sua mãe. 16 – E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo. 17 – E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha.
    Jesus em sua caminhada vinha da cidade de Cafarnaum, aonde curou o servo de um Centurião, mediante a manifestação da Fé, que maravilhou o próprio Deus. “… nem ainda em Israel enho achado tanta fé.”(v.9)
    Chegou à cidade de Naim, que ficava a cerca de um dia a pé de Cafarnaum, e ali teria um outro encontro digno de ser registrado nas escrituras. Naim, significa aconchego, tranqüilidade, calma, o que nos leva a crer que aquele era um bom lugar de se viver.
    Em determinado momento de nossas vidas podemos nos sentir aconchegados, tranqüilos e calmos. E até crer que este mundo é a nossa cidade de Naim, lugar bom para viver e morar. Mas Infelizmente, temos que admitir que não existe lugar nessa terra aonde não teremos que enfrentar a dor e o sofrimento, pois ainda não chegamos à nossa definitiva morada, a nova Jerusalém, aonde finalmente “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas“(Ap.21.2).
    O sofrimento neste mundo, é inevitável e assombra-nos só em pensar que um dia vamos morrer. Enquanto isso não acontece, haveremos de derramar lágrimas de sofrimento por entes queridos como bisavós, avós, pais, mães, filhos, netos, bisnetos, pessoas amigas, etc.
    O encontro de Jesus com a viúva se dá numa atmosfera de tristeza, desolação e desamparo. Um jovem morto sendo levado num caixão para sepultar, é uma cena comovente. Grande lástima, toda uma juventude interrompida pela força da morte. Muitos de nós já perdemos alguém por um acidente de carro, moto, enfermidade, violência como assaltos, etc. Enfim, sempre virá aquilo que não queremos nem pensar que possa acontecer, mas o sofrimento, como disse, é INEVITÁVEL.
    Nada mais comovente que uma mulher chorando a morte do seu jovem e único filho, arrimo de família e esperança de amparo futuro na sua velhice. A morte produz o mais extremo desamparo e a mais profunda dor que alguém pode sentir. Mas, Jesus moveu-se de compaixão e falou-lhe: Não chores. Jesus nos dá o consolo nos momentos mais terríveis de nossa existência. Ele te diz: Não chores! Estou contigo!
    Jesus tocou no esquife e parou aquele cortejo fúnebre. Se a morte cessa abruptamente a vida, por outro lado, Jesus, tem maior autoridade e ressuscita, prevalecendo sobre a morte, interrompendo-a. Quem neste mundo pode se fazer ouvido por um defunto? Quem pode mandar a um defunto que se levante? Quem pode fazer um defunto falar? Jesus conforta e consola todo coração abatido, Ele é a própria Vida, e garantia de vitória sobre um dos mais implacáveis inimigos da humanidade. A questão é se queremos aceitar o conforto e o consolo de Deus nesta terra, e ter a garantia de receber a Vida Eterna para morar na Nova Jerusalém. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” Jo 11:25.
    Pr Ivan Moutinho – IB Boa Vista – Timon-MA – 07-09-2019

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