Pr. Hernandes Dias Lopes – PERIGOS E PROMESSAS ACERCA DOS DÍZIMOS
- Reter os dízimos (Ml 3.8). “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”. Os dízimos são santos ao Senhor, e não podemos lançar mão deles. Retê-los é apropriação indébita. É roubo ao Senhor. Não damos dízimos; entregamo-los. Não são nossos; pertencem a Deus.
- Subtrair os dízimos (Ml 3.10). “Trazei todos os dízimos…”. Não podemos entregar parte, afirmando que estamos entregando todos os dízimos. Reter mais do que é justo é pura perda. Deus requer de seus mordomos fidelidade na administração do que lhe pertence.
- Administrar os dízimos (Ml 3.10). “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro…”. Deus nos ordena a trazer todos os dízimos, mas não nos constituiu administradores deles. Nosso papel é entregar o que é Deus, na Casa de Deus, para o suprimento da obra de Deus.
- Subestimar os dízimos (Ml 3.8b). “… e dizeis: em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”. A geração de Malaquias estava desprezando o culto divino e trazendo ofertas indignas para Deus. Quando acusados pelo profeta de estarem roubando a Deus, logo perguntaram: “Em que te roubamos?”. Julgavam que o dízimo era coisa de somenos. Por isso, eram negligentes.
Em segundo lugar, as promessas sobre o dízimo. Depois de Malaquias alertar sobre os perigos, passa a tratar sobre as promessas divinas àqueles que são fiéis na devolução dos dízimos.
- Janelas abertas dos céus (Ml 3.10). “… e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu…”. Tudo o que temos, recebemos de Deus. Ele é o nosso criador e também provedor. Quando somos fiéis a ele na mordomia dos bens, ele promete abrir-nos as janelas do céu. Dele vem toda boa dádiva.
- Bênção sem medida (Ml 3.10b). “… e não derramar sobre vós bênção sem medida”. Deus é abençoador. Aqueles que o honram, são honrados por ele (1Sm 2.30). Suas bênçãos são abundantes e sem medida para aqueles que confiam na sua providência e são fiéis mordomos dos recursos que ele mesmo coloca em suas mãos.
- Devorador repreendido (Ml 3.11). “Por vossa causa, repreenderei o devorador…”. Deus não apenas abre sobre nós as janelas do céu, mas também repreende o devorador para que ele não consuma o fruto do nosso trabalho. Deus nos abençoa e nos protege.
- Felicidade plena (Ml 3.12). “Todas as nações vos chamarão felizes…”. Quando somos fiéis a Deus e abençoados por ele, isso serve de testemunho às nações e todos reconhecem que somos um povo feliz, porque não retemos o que é de Deus, mas, com gratidão, entregamos o que lhe pertence. Fica claro que o dízimo não é subtração. Na matemática divina, perdemos o que retemos e ganhamos o que entregamos. Se formos mordomos infiéis na devolução dos dízimos roubaremos a Deus, a nós mesmos e aos outros. Mas, se obedecermos a Deus, comeremos o melhor desta terra e seremos abençoados com toda sorte de bênçãos!
Rev. Hernandes Dias Lopes
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