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Texto do Roberto Veloso publicado na PG do dia 01/09/2019

ÉS BEM-VINDO ESPÍRITO SANTO
Por Roberto Veloso
Igreja Batista do Olho D´Água (São Luís-MA)
@robertoveloso_

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados.” (Atos, 2:1-2)

O dia de pentecostes foi um dia cheio de graças depois da ascensão de Jesus Cristo. Ele havia avisado aos apóstolos que permanecem em Jerusalém até que sobre eles fosse derramado o Espírito Santo de Deus.

Esta é uma promessa que se cumpre todos os dias, quando há a conversão de alguém ao Senhor Jesus. Por isso, disse o Mestre que eles seriam revestidos de poder, da mesma forma que nós hoje também o somos.

É interessante que há muita controvérsia a respeito da manifestação do Espírito Santos nos convertidos. Em razão de assunto tão polêmico, muitas igrejas se, a Presbiteriana e a Batista se dividiram, a Igreja Católica, apesar de não ter se dividido, criou um movimento dentro dela chamado de carismático.

No entanto, a promessa de Jesus com o derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne teve como objetivo a pregação do evangelho para toda a criatura e não a simples edificação de seu discípulo.

“Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.” (Atos, 1:7-8)

A comissão deixada por Jesus foi a de pregação do evangelho. O revestimento de poder aos discípulos teve por finalidade a difusão do evangelho. Somente a força do Espírito de Deus poderia ter trazido o evangelho até nós, que estamos nos confins da terra.

Transformar a maioria de uma nação em seguidora de Cristo não é tarefa para homens, mas para Deus. Somente o poder de seu Espírito poderá desempenhar tarefa tão grandiosa. Falar em línguas, profetizar, ensinar, discernir espíritos somente tem razão se for para a propagação do evangelho.

É claro que todos esses dons são importantes, mas não devem servir à vaidade humana, com um fim neles mesmos. De que serve um dom se a edificação é apenas para si, sem nenhuma repercussão. Falar em línguas é importante e o Espírito Santo prepara o evangelista para isso. Evangelizar uma tribo de índios isolada da Amazônia somente é possível se o Espírito do Senhor aprouver e capacitar os missionários.

O seguidor de Jesus deve ter sempre como foco a disseminação da palavra para que efetivamente todos dela tomem conhecimento. E a maravilha de ter o Espírito Santo como guia e controlador dessa tarefa é algo que transcende a capacidade diminuta de entendimento do ser humano, que muitas vezes se perde em discussões e debates estéreis sem objetivo concreto nenhum.

Ter o Espírito Santo como companheiro de caminhada é uma dádiva divina. Devemos aproveitá-la para sermos testemunhas de Jesus Cristo, conforme o seu mandamento e desejo.

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