Texto do Pr. SERGIO LIMA publicado na PG do dia 01/09/2019
O CASTIGO DOS ÍMPIOS E A SALVAÇÃO DOS JUSTOS – SALMO 58
Embora o cabeçalho deste salmo nos aponte para a autoria de Davi, o mesmo não revela um motivo específico pelo qual Davi o teria escrito. O que podemos perceber é que o salmo vai tratar, de forma geral, da corruptibilidade de governantes ímpios, e ao mesmo tempo, da esperança de salvação que pode ter o justo. Daí a razão do salmista iniciar fazendo uma interrogação aos juízes iníquos: “Falais verdadeiramente justiça, ó juízes? Julgais com retidão os filhos dos homens?” (v.1).
O próprio Davi, se antecipa e responde à sua própria pergunta: “Longe disso; antes, no íntimo engendrais iniquidades e distribuís na terra a violência de vossas mãos” (v.2).
E no verso 3, ele constata a depravação total do ser humano: “Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras.”
Esses corruptos, diz ainda o salmista, são como serpentes, destilando o veneno da corrupção e não dão ouvidos à voz da sensatez e da repreensão: “Têm peçonha semelhante à peçonha da serpente; são como a víbora surda, que tapa os ouvidos, para não ouvir a voz dos encantadores…” (vs.4,5).
Por isso, Davi expressa neste salmo a destruição total dos ímpios (vs.6-9).
Porém, contrastando com o castigo dos ímpios, Davi assegura que os justos serão salvos da tirania da impiedade e que sua recompensa está salvaguardada em Deus, o Justo Juiz.
Por isso, esperemos confiadamente e o Sol da justiça brilhará sobre aqueles que, no Senhor, esperam. Pare e pense nisso! (Pr. Sergio Lima, pastor da Igreja Batista Morada do Sol em Teresina – PI)
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