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Texto do.Pr.Ivan Moutinho.da PG do.dia 18/08/2019

Lucas 6 43-45 – ÁRVORE ou RAMO? EIS A QUESTÃO
43 – Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. 44 – Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos 45 – O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.
– Usando de figuras plantadas na terra e percebidas facilmente por qualquer pessoa, familiarizada, ou não, com o trabalho no campo. Dependendo da qualidade da árvore, ela poderá produzir o bom fruto ou o mau fruto. Quanto a especialidade, figueiras ou videiras, podem ser cultivadas. Quanto a espinheiros ou abrolhos, quem tem interesse em plantar e cultivar espinhos ou abrolhos? Pois nascem sem dificuldade no deserto, e não precisam de qualquer cuidado humano. Jesus se utiliza desta parábola, para ensinar a necessidade do cultivo do bom caráter humano, os bons frutos.
– A parábola é abrangente a todos, e refere-se ao homem bom e ao homem mau. Quem somente pode conhecer o coração do homem é Deus, ninguém mais. No entanto, podemos perceber no homem, se ele é bom ou mau, pelo que vier a falar. A boca fala do que o coração está cheio. O Salmista declara: “- A minha boca falará de sabedoria, e a meditação do meu coração será de entendimento. – Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; declararei o meu enigma na harpa. (Sl 49.3,4).” O homem bom é sábio, medita e ouve a parábola ensinada, e fala sobre isso como um novo cântico em sua boca.
– No Jardim do Éden, não havia espinheiros e nem abrolhos, estes passaram a co-existir com os outros frutos na terra amaldiçoada pelo Senhor, por causa do pecado da desobediência do homem. (Gn 3.18). Podemos então afirmar, que o mau tesouro é a má intenção, do coração visível entre os homens pelo que ele fala. ”- Uma flecha mortífera é a língua deles; fala engano; com a sua boca fala cada um de paz com o seu próximo mas no seu coração arma-lhe ciladas.” (Jr 9.8). Este é o homem mau, ardiloso, e insensato de coração, que tenta convencer ao engano pelo seu falar. Um Bom conselho: Nunca dê ouvidos ao homem que não ouve a Deus!
– De uma videira espera-se como fruto, a uva, de uma figueira, figos. Isto é óbvio e “ululante”. Mas, infelizmente, essas espécies podem “mentir”, não reproduzindo frutos bonitos aos olhos e deliciosos ao paladar. “- E, vendo (Jesus) de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. – E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto.” (Mc 11.13,14). Naquela figueira, deveriam haver os primeiros frutos que, normalmente, precediam a safra principal. A árvore somente com folhas, sem os primeiros figos, significaria que ela não daria frutos naquele ano. Assim é o homem que se arvora, como, espiritual, mas sem frutos dignos de arrependimento, é como arvore que atrai a atenção pelas folhagens, mas, é infrutífera e, pior, amaldiçoada por Jesus.
Quando damos ouvidos à Jesus, somos levados a desejar ser, “ramos” ligados a VIDEIRA VERDADEIRA. “- EU sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o agricultor. – Todo ramo em mim, que não dá fruto, ele o corta; e todo o ramo que produz fruto ele o poda, para que produza mais fruto ainda. – Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos tenho falado.” (Jo 15:1-3).
Enfim, é impossível frutificar o bem, independente de Cristo. Jesus estabelece: “vós sois os ramos” (Jo 15.5) e declara: o meu Pai é o agricultor. O interesse de Jesus é a multiplicação de bons frutos. Por outro lado, devemos cuidar para não sermos irremediavelmente malignos e infrutíferos, com risco de ser cortado e lançado ao fogo. Para que isso não ocorra, o Pai, que é o agricultor, poda nossos pecados. É a divina correção daquele que Ele ama, e recebe por filho. (Hb 12.6).
Até agora, temos apenas parecido frutíferos ou somos frutíferos? Temos parecido uma videira brava qualquer, uma figueira mentirosa, espinhos que ferem, ou abrolhos acostumados ao deserto (Jz 8.16)? Como temos sido conhecidos de Deus? Particularmente, desejo ser, simplesmente, um ramo em Jesus.
Pr. Ivan Moutinho – IB Boa Vista – Timon-MA – 17-08-2019

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