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Dicas de Saúde com o Dr Igor Gomes – Gastrite: Como a Osteopatia Pode Ajudar.

Os maus hábitos alimentares, o
fumo, a bebida, as situações de
estresse do indivíduo e o uso de
medicação oral transformam o
sistema digestório em uma região
anatômica muito vulnerável.
A gastrite é considerada uma
inflamação aguda ou crônica
da mucosa que reveste a parede
interna do estômago provocada
por diferentes fatores como
a bactéria Helicobacter pylori,
o uso prolongado de ácido
acetilsalicílico e de anti-
inflamatórios.
A dor da gastrite é circunscrita,
começa na região epigástrica,
logo abaixo do esterno, osso
vertical situado na parte anterior
do tórax. Na prática, a queixa é
de dor na boca do estômago, que
se irradia para outros locais, se
surgirem complicações.
A dor da gastrite pode vir
acompanhada de azia ou
queimação, se houver retorno
do suco gástrico por defeito no
esfíncter, uma estrutura muscular
que controla a comunicação
entre esôfago e estômago. A
azia costuma piorar quando a
pessoa se deita depois de uma
refeição mais volumosa ou rica
em gorduras.
A perda de apetite, náuseas e
vômitos também são sintomas de
gastrite, assim como a presença
de sangue nas fezes e no vômito.
O histórico clínico e endoscopia
(exame que permite visualizar
a mucosa do estômago) são
fundamentais para o diagnóstico
de gastrite.
As aderências, a ptose abdominal
(desequilíbrio e fraqueza
muscular na região abdominal,
projetando os órgãos para frente),
a restrição muscular como
espasmos, cicatrizes internas e
fixações dentro dos tecidos de
suporte das vísceras influenciam
negativamente o movimento
visceral.Há ainda estudos que
relacionam os efeitos benéficos
da massagem visceral sobre
a amplitude lombar, levando
em consideração as relações
anatômicas e fisiológicas
existentes entre a cavidade
abdominal, a coluna lombar e a
melhora da mobilidade visceral.
Vários estudos comprovam os
efeitos positivos da intervenção
fisioterapêutica, por meio de
técnicas manuais e osteopáticas
no tratamento da gastrite, com
alterações funcionais no sistema
gastrointestinal, desde a azia até
a hérnia de hiato, que favorecem
também a melhoria qualidade de
vida dos pacientes.
O tratamento osteopático
não apresenta efeitos
colaterais, costumam ter
resultados expressivos
por conseguir ir na
causa da doença, localizando-se
a disfunção estimula a fisiologia
do corpo do paciente para a
auto regulação fisiológica (
homeostase). O foco será global
obedecendo um dos princípios
da Osteopatia, a unidade do
corpo, a qual entende que todo
o corpo está interligado. Por isso
que em alguns casos tratando
áreas próximas ou a distância,
fazendo as conexões anatômicas
favorecem no tratamento,
por isso é muito comum o
paciente relatarem outras
melhoras além de sua queixa
principal. O reconhecimento
dessa abordagem de tratamento é
reconhecido pela OMS
(Organização Mundial
de Saúde).

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