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Texto do Pr Ivan Moutinho – Publicado na PG do dia 28/07/2019

Lucas 6. 27-36 – TAL PAI, TAL FILHO

27 – Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; 28 – Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. 29 – Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; 30 – E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. 31 – E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. 32 – E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. 33 – E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. 34 – E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. 35 – Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. 36 – Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.

Todos ali, que seguiam a Jesus, maravilhavam-se das curas, milagres,e da autoridade do ensino. Inegavelmente o carisma de Jesus é grande e, multidões de pessoas simpáticas desejam ser discípulos do Mestre. Jesusnomeou doze apóstolos, e levantou os olhos para os discípulos na multidão, e iniciou um processo seletivo para aqueles que haveriam deseguí-lo.

Jesus falou aos bem-aventurados, aos pobres de espírito, aos quais o Reino lhes pertence, famintos e sedentos de justiça, os que serão fartos, e perseguidos por causa do seu nome. E falou, aos “desventurados”, lamentando com os “ais” referindo-se aos ricos desse mundo, os fartos e os que se alegram  com seus pecados, dizendo-lhes que estes não tem o Reino dos Céus.

Desde o início, Jesus deixa claro, sobre pré-requisitos especiais para ser um dos seus discípulos. Jesus continua a filtragem, abordando no seu ensino, a matéria mais difícil a ser aprendida: O AMOR. E mais, o grau de dificuldade da matéria aumenta e fica bem mais complicada, quando Jesus manda especificamente: “digo: Amai a vossos inimigos, …”

Conheço um senhor que me disse: – Um dia, eu entrei na lei dos crentes, mas sai; Perguntei, ´- Porquê?: – Não concordei quando o pastor falou que até aquele que roubou, assassinou, enganou  tinha o direito de ir para o Céu, por isso deixei a “crença”. Sem atentar que o pastor referiu-se ao passado daqueles que pecaram, arrependeram-se, e foram resgatados pelo maravilhoso amor de Deus.

Fico imaginando, quantos candidatos a discípulo, se desgostaram não suportando a idéia: – Como posso amar os meus inimigos? Não, Jesus, tudo, menos isso! Tô fora!

Precisamos compreender sobre esse mandamento. Jesus jamais vai ensinar o ódio entre os homens, aliás, nisso o homem é especialista, tem bacharelado, especialização, mestrado e doutorado no assunto DESAMAR. Amar é uma questão de caráter, “Deus é amor” (I Jo 4.8). Assim, Jesus é AMOR “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).

Ninguém pode construir a fé em Jesus carregando ódio no coração. Para isso é supra necessário amar, principalmente, aqueles que nos fazem mal, nos odeiam, caluniam, nos perseguem. Pois amar quem nos ama, que recompensa há, os pecadores fazem o mesmo? Os pecadores amam aos que os amam, (v.32). O pecador a quem Jesus se refere, é aquele que vive no pleno exercício do pecado, ao contrário, os pecadores arrependidos, são, constrangidos pelo amor de Deus. (II Co 5.14) praticam a Palavra, buscando a perfeição em Cristo Jesus, Nosso Senhor.

Quem, verdadeiramente, segue os ensinos de Jesus sente ardente desejo em ser aperfeiçoado no seu amor. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos neleI Jo 2:5. Apesar das insistentes ofensas dos pecados dos homens contra Deus, o Senhor mostra-se benigno, “… , misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade;” (Ex 34.6); Considerando, ainda, que não sabemos amar nem  mesmo  a quem nos ama, se o amor de Deus não estiver em nós. Amar o inimigo não é utopia, fantasia ou irrealidade espiritual, Mas exige o “máximo” do esforço do cristão que guarda os mandamentos de Jesus e quer parecer com o Pai. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso”(v.36). Busquemos diligentemente, como filhos, ter o caráter do nosso Pai que está no céu.

Pr. Ivan Moutinho – IB Boa Vista – Timon-MA – 26-07-2019

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