A MORTE COMO ALGO QUE DEPÕE CONTRA A VAIDADE HUMANA – SALMO 49

Este salmo é um grande alerta àqueles que, vaidosamente, depositam sua confiança no poder socioeconômico, sem refletir que tudo isso termina na sepultura, que é o instrumento nivelador de todos os seres humanos: “Povos todos, escutai isto;  dai ouvidos, moradores todos da terra, tanto plebeus como os de fina estirpe, todos juntamente, ricos e pobres…não temas, quando alguém se enriquecer, quando avultar a glória de sua casa; pois, em morrendo, nada levará consigo, a sua glória não o acompanhará.” (vs. 1,2,16,17).
E, ao mesmo tempo em que o salmo traz uma palavra de advertência àqueles que confiam e se vangloriam  na sua fortuna; também traz uma palavra de consolo a todos os que não possuem abundância de riquezas, porém têm Deus como o seu tesouro maior e nele depositam a sua esperança de um dia, libertos da opressão, viverem eternamente com o Pai: “Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para si.” (v.15).
É importante, porém ressaltar que o salmo não está condenando a riqueza em si, mas  a idolatria da riqueza, o apego exagerado aos bens e o amor ao dinheiro sem qualquer temor do Senhor.
Recursos financeiros são importantes, mas a ganância exacerbada é a destruição da alma: “Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa,cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (I Tm. 6:10). Pare e pense nisso! (Pr. Sérgio Lima, pastor da Igreja Batista Morada do Sol em Teresina – PI).