UM CORAÇÃO HUMILDE
UM CORAÇÃO HUMILDE
Ao iniciar o “Sermão do Monte”, Jesus afirmou em Mateus 5.3: “Bem-aventurado os humildes de espírito…”
Jesus não estava ensinando nessas palavras sobre a pobreza material, mas espiritual. Ele dá a opção simples da felicidade para aqueles que são humildes, ou seja, aqueles que aceitam suas carências, seus limites, seus erros, seus “buracos na alma”; aqueles que reconhecem que estão fazendo besteira atrás de besteira; aqueles que reconhecem que são pecadores.
A felicidade que conduz à vida, segundo Jesus, não começa enquanto não se admite a incapacidade de gerir e controlar a própria vida. A felicidade não chega para aquele que se acha “Deus”.
Aqueles que não são humildes, aqueles que não enxergam seus próprios erros e não buscam tratá-los, enganam-se a si mesmos; quem engana-se a si mesmo continuará tropeçando e caindo. A vida verdadeira é para os humildes, para os que reconhecem suas realidades diante de si, das pessoas e de Deus.
Quando você se humilha perante Deus, confessando seus pecados, se arrependendo do que é e tem feito, então Ele lhe ouve, o atende e o transforma e o “reino dos céus” lhe é outorgado.
Freud ouviu o padre e filosofo Brentano e disse ao seu amigo Silberstein: “É desnecessário dizer que sou um ateu somente por necessidade, e sou honesto o suficiente para confessar que sou incapaz de refutar os argumentos dele; entretanto, não tenho nenhuma intenção de me entregar tão rápida ou completamente a fé.” Freud devido a seus próprios conceitos decidiu não abraçar a fé. Faltou-lhe um coração humilde.
O reino dos céus não é para o religioso ou para o que acha que pode dirigir sua vida sem Deus. O reino dos céus é apenas para os de coração humilde
Por/ Roberto Naves Amorim
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