CONVERSANDO COM DEUS E COM A PRÓPRIA ALMA NA HORA DA ANGÚSTIA
SALMO 43

O salmista inicia este salmo conversando com Deus. E nessa conversa ele usa quatro figuras para expressar o que Deus é e o que Ele pode fazer. Senão vejamos:
No v.1 ele se dirige a Deus como um juiz, e como tal, é o único capaz de julgar a nossa causa com justiça e dar um veredicto libertador: “Faze-me justiça, ò Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto.”
No v.2 ele usa a figura de uma fortaleza para dizer que Deus é a sua proteção contra os inimigos: “Pois tu és o Deus da minha fortaleza…”
No v.3 ele faz uso das figuras da luz e da verdade para dizer que Deus o guiará em segurança, iluminando o seu caminho e o livrando do engano: “Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos.”
No v.4 ele diz que Deus é a sua grande alegria: “Então, irei ao altar de Deus, que é a minha grande alegria…”
O salmo termina com o v.5, no qual o salmista passa agora a questionar a sua própria alma, e com isso nos traz uma grande lição: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.”
Se Deus é o justo juiz, a nossa fortaleza, a nossa luz e a verdade absoluta, então, não há razão para a nossa alma ficar abatida e perturbada diante das dificuldades. Ao invés disso, louvemos sempre a Deus, pois, Ele é o nosso auxílio em todo o tempo. Pare e pense nisso! (Pr. Sérgio Lima, pastor da Igreja Batista Morada do Sol em Teresina – PI).