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Texto de Roberto Veloso na PG do dia 12/05/2019

NOVO MILAGRE EM CANÁ DA GALILÉIA

“Foi, então, outra vez a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. Quando ele soube que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e lhe rogou que descesse e lhe curasse o filho; pois estava à morte.” (João, 4: 46-47)

A Bíblia foi escrita com cada livro sem interrupção. Os escritores não a dividiram inicialmente em capítulos e versículos. Dessa feita, João faz uma narrativa do ministério de Jesus descrevendo a sua caminhada com uma lógica temporal bastante elucidativa.

O novo milagre de Caná é realizado quando Jesus estava com a fama manifesta pelos sinais que fizera até então, em particular os seus feitos em Jerusalém, de onde vinha. Jesus chega a Caná depois de passar por Samaria e conversar com a mulher na fonte de Jacó.

O oficial do rei foi ao encontro de Jesus com fé de que o seu filho poderia ser curado. Para tanto, rogava que Jesus fosse pessoalmente com ele até Cafarnaum sem demora, porque o menino estava à beira da morte.

A atitude do pai do enfermo nos traz muitas reflexões a respeito do episódio. A primeira delas é em relação às riquezas, que em um momento de dor e desespero nada representaram para aquele homem. Todos os seus bens não foram suficientes para trazer de volta a saúde do seu filho. O rico oficial do rei teve de se socorrer ao verdadeiro poder: o de Jesus Cristo, o Salvador.

Segundo, para alcançarmos os milagres é preciso andarmos nos caminhos de Jesus. Dessa forma fez o oficial do rei. Soube onde Jesus estava e foi procurá-lo. Deixou tudo e foi ao encontro do que poderia devolver a saúde a seu filho. O rico funcionário foi entregar a vida do filho nas mãos do Mestre.

Outra reflexão é a de que Jesus tem o poder sobre a vida e a morte sem necessidade do contato físico. Para o oficial do rei, o seu filho somente seria curado se Jesus o tocasse, porque esse é o padrão humano.

O comportamento do alto funcionário do rei se assemelhava ao de Naamã, que não se satisfez com a orientação de Eliseu para tomar banho sete vezes no Rio Jordão e ficar curado da lepra. Naamã queria que o profeta o tocasse.

Jesus não ficou apreensivo com o apelo do pai em razão de o filho estar à beira da morte, justamente porque poderia ressuscitá-lo, caso fosse necessário. Assim fez Jesus com Lázaro.

Ainda podemos refletir que para recebermos as bênçãos é preciso ter fé na palavra. A mesma que o oficial do rei teve ao receber de Jesus a cura:
“Respondeu-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe dissera, e partiu.” (João: 4, 50).

Tudo isso nos mostra que o melhor caminho é entregarmos nossa vida, nossas aflições, nossas angústias a Jesus Cristo. Fazê-lo nosso Senhor e Salvador. Ele nos salva e nos dá a vida em abundância. A vida eterna.

Por Roberto Veloso
Igreja Batista do Olho D´Água (São Luís-MA)

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