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(SYLVIO MACRI) – NÃO ADORAMOS UM CADÁVER

Adoramos, não um cadáver, mas alguém que morreu e foi sepultado num túmulo cavado na rocha e lacrado com uma grande pedra, uma sepultura que, entretanto, lhe serviu por menos de três dias, pois Deus o ressuscitou dos mortos, quebrando as algemas da morte, pois não era possível que o Autor da vida fosse retido pela morte (At.2.24; 3.15).

Adoramos, não um cadáver, mas alguém que foi morto por pessoas que pensaram que o estavam destruindo para sempre, porque o odiavam, porque o rejeitaram, a quem, contudo, Deus fez Senhor e Cristo. Os mesmos que o mataram, um dia o verão vindo com as nuvens, se lamentarão por causa dele, dobrarão seus joelhos e confessarão que ele é Senhor (At.2.36; Ap.1.7; Fp.2.10).

Adoramos, não um cadáver, mas alguém que foi morto, mas agora está vivo para todo o sempre entre nós, e tem as chaves da morte e do inferno. Pela sua morte ele destruiu aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, para livrar todos os que estão sujeitos à escravidão do medo da morte. Ele é o único que pôde cantar: “Onde, está, ó morte a tua vitória?” (Ap.1.18; Hb.2.14,15; 1Co.15.55).

Adoramos, não um cadáver, mas alguém que, quando ainda estávamos mortos em nossos pecados, morreu por nós para que a nossa dívida com Deus fosse perdoada. A nossa sentença de condenação foi cravada por ele na cruz, e na mesma cruz ele despojou todos os principados e potestades, os expôs publicamente e triunfou sobre eles (Cl.2.13-15).

Adoramos, não um cadáver, mas alguém que nos resgatou, não com ouro ou prata, mas como o seu precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, conhecido antes da fundação do mundo, mas manifestado agora a nosso favor, a quem Deus deu glória, ressuscitando-o dentre os mortos, para que por ele pudéssemos crer em Deus e ter esperança (1Pd.1.18-21).

Adoramos, não um cadáver, mas alguém que Deus, o Pai, chamou de Filho amado, e a quem designou herdeiro de todas as coisas, e por meio de quem fez e sustenta o universo. Alguém que é o resplendor da glória de Deus e a representação exata do seu Ser. Alguém que, depois de ter morrido e ressuscitado, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, de onde intercede por nós (Mt.17.5; Hb.1.1-3;7.25).

Adoramos, não um cadáver, mas alguém que no dia final ouvirá, da incontável multidão de todas as criaturas, diante do trono do Senhor, a proclamação altissonante: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.” (Ap.5.12).

Pr. Sylvio Macri

 

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