A MALDADE HUMANA X A BONDADE DO SENHOR ( SALMO 36)

O salmo 36 é um salmo que contrasta a maldade impregnada no coração do homem perverso, o homem natural, com a imensidão da bondade do Senhor. Senão, compare o verso 1: “Há no coração do ímpio a voz da transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos” com o que está escrito no verso 5: “A tua benignidade, Senhor, chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade.”
Apesar de toda a bondade de Deus, o homem perverso não se cansa de maquinar o mal (v.4). Na realidade, do verso 1 ao verso 4, o texto parece ser uma reflexão de Daví a respeito da malignidade do homem mau que não consegue esboçar qualquer temor pelo Senhor.
A partir do verso 5, Daví liberta a sua mente de refletir sobre os atos de impiedade do homem sem Deus, e, mergulha seus pensamentos na bondade, no amor e na misericórdia do Senhor para com os que nele têm depositado a sua confiança e com os quais Deus estabeleceu uma aliança perpétua.
O salmo termina celebrando o desmoronamento dos obreiros da iniqüidade, que é tão definitivo quanto definitivo é o cuidado e a proteção do Senhor para com os seus servos (v.12). O que nos leva ao entendimento de que, quando confiamos no Senhor, mesmo vivendo em um mundo cercados de malignidade por todos os lados, podemos encontrar um abrigo seguro à sombra das asas do nosso Deus (v. 7). Pare e pense nisso! (Pr. Sérgio Lima, pastor da Igreja Batista Morada do Sol em Teresina – PI).