O MAIOR CARNAVAL DO MUNDO

“Certa vez o rei Belsazar deu um grande banquete para mil dos seus nobres, e eles beberam muito vinho. Enquanto Belsazar bebia vinho, deu ordens para trazerem as taças de ouro e de prata que o seu predecessor, Nabucodonosor, tinha tomado do templo de Jerusalém, para que o rei e os seus nobres, as suas mulheres e as suas concubinas bebessem nessas taças.” (Daniel, 5:1-2)

O Rei Nabucodonosor da Babilônia, ao invadir Israel, levou cativos os israelitas, os quais ficaram 70 anos exilados. Na mesma ocasião, saqueou o templo levando toda a prataria e os objetos de ouro, a exemplo das taças.

Belsazar, sucessor de Nabucodonosor, utilizou as taças do templo para dar um banquete, que Billy Graham chamou de maior carnaval do mundo, quando pregou no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Além de profanarem as coisas sagradas dedicadas ao serviço do Senhor, os babilônicos aproveitaram a festa para a adoração a outros deuses de ouro, de prata, de ferro, de madeira e de pedra.

Os reis babilônicos eram poderosos e confiavam na sua própria força e inteligência, mas não contavam com a vontade soberana de Deus, que concede toda autoridade sobre a terra.

Nabucodonosor, de acordo com o Livro de Daniel, tinha soberania, grandeza, glória e majestade concedidas pelo Senhor, mas quando o seu coração se tornou arrogante e endurecido por causa do orgulho, ele foi deposto de seu trono real e despojado da sua glória. (Daniel, 5:20)

Belsazar seguiu no mesmo caminho da arrogância, profanou as coisas sagradas do Templo do Senhor, louvou os deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não podem ver nem ouvir nem entender. Por essas transgressões, o Senhor determinou a inscrição na parede, com esse significado:

“Esta é a inscrição que foi feita: MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM. E este é o significado dessas palavras: Mene: Deus contou os dias do teu reinado e determinou o seu fim. Tequel: Foste pesado na balança e achado em falta. Peres: Teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas”. (Daniel, 5:25-28)

Depois da vinda, sacrifício e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, o templo do Espírito Santo somos nós mesmos, o nosso corpo, que deve ser oferecido ao Senhor como oferta de aroma agradável.

O templo do Espírito Santo, no qual está nosso coração e nossa mente, não pode ser profanado e nem servir para adoração aos deuses da atualidade, incluindo seres humanos. Somente um merece a nossa adoração, Deus nosso Senhor, representado na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo.

Por Roberto Veloso
Igreja Batista do Olho D´Água (São Luís-MA)