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Trump e Kim aumentam expectativas ante segunda cimeira


EUA querem compromisso de Pyongyang que pede afrouxamento das sanções
EUA querem compromisso de Pyongyang que pede afrouxamento das sanções

O Presidente americano Donald Trump chegou nesta terça-feira, 26, a Hanói, para sua segunda reunião com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, que desde ontem já se encontrava na capital do Vietname.

Os dois líderes vão tentar, na quarta-feira e quinta-feira encontrar meios para colocar fim ao programa nuclear norte-coreano e um eventual afrouxamento das sanções aplicadas à Coreia do Norte.

Trump e Kim reuniram-se pela primeira vez em Junho do ano passado em Singapura.

Ambos assinaram um acordo para avançar nas negociações de paz, incluindo o compromisso da Coreia do Norte em acabar de vez com as armas nucleares no país.

Mas a declaração foi considerada vaga, sem prazos ou metas claros.

Até hoje, além da suspensão dos testes, não houve avanços e os directores dos serviços de informação americanos garantem que a Coreia do Norte continua os seus planos nucleares.

Especialistas da ONU indicaram num relatório divulgado há um mês, por outro lado, que as sanções não tiveram qualquer impacto no programa nuclear que se mantém intacto.

Expectativas

A expectativa é que esta segunda rcimeira sirva para dar um novo impulso ao processo de desnuclearização do regime.

Trump espera que o Kim dê mais garantias sobre o programa de desnuclearização do país asiático, em troca Pyongyand quer que Washington afrouxe as sanções impostas a Pyngyang.

Apesar de Donald Trump já ter elogiado o comportamento de Kim Jong-un, dizendo que tem cumprido a promessa de suspender todos os testes nucleares, as autoridades norte-americanas testemunharam junto do Congresso que a Coreia do Norte mantém os planos de uso de armas nucleares.

A nível interno, analistas dizem que Donald Trump não deve fechar nenhum acordo mas pedir ações norte-coreanas específicas e verificáveis para abandonar as armas nucleares que ameaçam os EUA.

Em troca, Kim espera concessões significativas de Washington, como uma alívio de sanções e uma declaração de que a Guerra da Coreia de 1950-1953 está, enfim, formalmente encerrada.

FONTE/ VOZ DA AMERICA

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