O PERDÃO RESTAURADOR DE DEUS

                    (SALMO 32)

Este salmo de Daví faz parte de uma categoria de salmos chamados de “salmos  penitenciais”. É muito provável que, cronológica e historicamente, o salmo 32 venha depois do salmo 51, visto que é uma sequência deste.

A expressão que aparece como cabeçalho,  emprestando título ao salmo, é que este é um “salmo didático”. O que significa dizer que é um salmo instrutivo, pedagógico. Isso aponta para o propósito para o qual o salmo foi escrito: ensinar, incentivar o povo a confessar os seus pecados e buscar o perdão restaurador de Deus, mediante a confissão e o arrependimento: ” Confessei-Te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado ” (v.5).

Daví descreve a bênção do perdão restaurador do Senhor através de duas bem-aventuranças, as quais vão encontrar eco nos escritos do apóstolo Paulo: “Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo” (vs. 1,2/Rm. 4:7,8).

É verdade que o pecado interrompe o nosso relacionamento com Deus e por conseguinte o fluxo da Sua bênção sobre a nossa vida. Mas, também é verdade que, mediante a confissão e o arrependimento, encontramos o perdão de Deus e a Sua graça restauradora. Pare, pense, confesse, se arrependa e seja restaurado.

(Pr. Sérgio Lima, pastor da Igreja Batista Morada do Sol).