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CRISTÃOS DA MALÁSIA SE MOBILIZAM EM FAVOR DO PASTOR KOH

Para marcar 2 anos do sequestro de Raymond Koh, um culto foi celebrado e um memorando entregue ao gabinete do primeiro-ministro

No dia 13 de fevereiro, quando completou dois anos que o pastor Raymond Koh foi sequestrado na Malásia, foi realizado um culto especial em lembrança e oração por ele e outros três desaparecidos no país. Cerca de cem pessoas compareceram ao evento, entre eles membros e líderes de igrejas cristãs de diversas denominações. Além do pastor Koh, os cristãos Joshua Hilmy e sua esposa, Ruth, e o ativista Amri Che Mat também estão desaparecidos.

A esposa do pastor, Susanna Koh, compartilhou no culto que houve momentos em que ela ficou impaciente, mas depois se arrependeu diante de Deus por sua atitude. Ela citou Lamentações 3.25 (“O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam”) e disse que assim aprendeu que é bom esperar no Senhor. Os organizadores agradeceram aos que têm orado por eles, dizendo: “Obrigado por suas orações. Alguns de nós temos sido ameaçados, mas as orações fazem toda a diferença. Continuem a orar por nós”. Durante o culto foi cantada uma das canções escritas pelo próprio pastor Koh, com o título “Fidelidade”. Também foram apresentadas as peças-chave de evidência do inquérito, como um vídeo do sequestro, uma testemunha e o delator que confessou o envolvimento da polícia no sequestro de Amri Che Mat.

Conclusões da Suhakam previstas para 6 de março

A Suhakam (Comissão de Direitos Humanos da Malásia) vai divulgar suas conclusões no dia 6 de março. Um memorando foi entregue no gabinete do primeiro-ministro, Mahathir Mohamad, em Putrajaya, pedindo-lhe para ordenar outra investigação sobre os desaparecimentos por uma nova equipe de investigadores. O memorando foi entregue por Susanna Koh, seu filho Jonathan Koh, o secretário-geral do Conselho de Igrejas da Malásia e representantes de outras organizações de direitos humanos e recebido por um representante do primeiro-ministro. O oficial disse que faria o possível para fazer o memorando chegar às mãos do primeiro-ministro.

Susanna Koh explicou que “já se passaram dois anos e até agora não há nenhum resultado [do inquérito]. Não sabemos mais o que fazer, além de apelar à nossa mais alta autoridade. Pedimos suas orações para que esse memorando tenha um bom resultado e que o primeiro-ministro nos chame para uma reunião particular”. As filhas do pastor Koh, Elizabeth e Esther, também estavam presentes na entrega do memorando, assim como pastores de várias igrejas. Esther compartilhou que vive uma tortura mental sem saber como o pai está. Elizabeth, de 23 anos, disse que ela e o pai compartilham o gosto pela música e que sente falta dele cantarolando e dedilhando o violão durante o dia. A família expressou sua gratidão por todas as orações e apoio.

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