O pastor Carl Lentz, da Hillsong NYC, expressou seu repúdio à nova lei do aborto, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Nova York na semana passada. A nova legislação permite que o bebê seja abortado até os últimos momentos de gestação.

Lentz compartilhou uma foto antiga em seu perfil do Instagram, na qual aparecem ele e seus três filhos, Ava, Roman e Charlie. Na legenda, ele escreveu: “Eu encontrei essa foto antiga recentemente, e eu me lembro de levar anos para processar essas PEQUENAS PESSOAS, ter vindo ao nosso mundo. Um milagre, sem dúvida”.

O pastor da Hillsong NYC continuou explicando sua razão para postar a foto.

“Estou entristecido e com raiva por sermos agora um estado que tornou legal o aborto até o último dia de gravidez”, escreveu ele. “Passei horas conversando com advogados e pessoas que mantêm opiniões opostas sobre essa questão. Embora esteja em camadas e exista uma linha de pensamento que alguns defendem que ‘protegerá as mães em perigo’, a única maneira de descrever onde estamos e o que isso é, seria: maus, vergonhosos e demoníacos. Eu não uso essas palavras com leveza, mas elas são aplicáveis ​​aqui”.

Lentz também falou diretamente aos defensores dos direitos das mulheres.

“Alguns disseram que isso é estritamente uma questão de direitos das mulheres. Nós não discordamos. Mas simplesmente acreditamos que as mulheres que ainda estão no ventre merecem o direito à vida, merecem o direito de respirar, explicou o pastor. “Leis como essa dizem a menos que você tenha uma voz, se alguém a julgar ‘viável / não viável’ você não tem proteção. O Salmo 139 nos diz o contrário”.

Lentz também disse que espera que a mudança aconteça.

“Eu ainda tenho esperança de que Deus nos ajudará a levantar nossas vozes coletivas, para ver isso mudar. Isso não pode ficar assim … Eu sei que @hillsongnyc e muitas outras igrejas e organizações têm trabalhado duro por anos para criar opções e ajudar aqueles que lidam com uma gravidez que é esmagadora por muitas razões. E vamos continuar a fazê-lo”, acrescentou.

Lentz lembrou seus seguidores que essa luta não é somente política, mas sim para salvar gerações de crianças que não têm ninguém para defendê-las.

“Também estou ciente de que muitas vezes ‘políticas pró-vida’ (embora também apoiem ​​a pena de morte, é claro) foram rápidas em condenar o aborto e as pessoas que os fizeram, e então são invisíveis e hipócritas quando se trata de ajudar as mulheres necessitadas, na pobreza, aquelas que não têm acesso a cuidados médicos apropriados a não escolherem o aborto”, continuou ele. “Esses são fatos. Mas essa lei não envolve somente política. Trata-se de gerações de bebês que não têm defesa. Apesar desse dia sombrio, nosso futuro ainda é brilhante porque sabemos de onde vem nossa ajuda.