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A cirurgia de mudança de sexo só me fez viver um baile de máscaras, diz ex-transgênero

Walt Heyer vivia como uma mulher em 1984 (esquerda), mas há 25 anos voltou a viver como homem (direita). (Imagem: Gospel Herald)

Walt Heyer vivia como uma mulher em 1984 (esquerda), mas há 25 anos voltou a viver como homem (direita). (Imagem: Gospel Herald)

À medida que o movimento transgênero ocupa espaços na cultura popular, aqueles que já viveram esse estilo de vida — e agora sofrem, arrependidos — estão se apresentando para compartilhar suas histórias, seus testemunhos.

O autor Walt Heyer narra sua jornada e dezenas de outros ex-transgêneros em seu novo livro, “Trans Life Survivors”.

“O livro ‘Trans Life Survivors’ mostra e-mails de cerca de 30 pessoas, selecionadas entre centenas que me escreveram, sobre o que muitos chamam de ‘o maior erro’ de suas vidas”, escreveu Heyer na introdução do livro.

Heyer dificilmente é um estranho em relação a esse assunto controverso. Pelo contrário, ele próprio travou uma luta contra a disforia de gênero ao longo de sua vida, levando-o a fazer uma operação de mudança de sexo e viver como uma mulher por quase uma década.

Mais tarde, ele descobriu, no entanto, que sofria de uma condição mental conhecida como “distúrbio dissociativo de identidade”, ou DID. Em uma outra epifania, ele percebeu que sua desordem era o resultado de um trauma na primeira infância e que a cirurgia não era a solução.

“Estava ficando claro que a cirurgia — que eles chamam de mudança de sexo ou redesignação de sexo — não é uma mudança de sexo ou gênero, mas um meio de viver um baile de máscaras através da destruição de órgãos sexuais perfeitamente bons”, disse Heyer, que voltou a viver como um homem há 25 anos e hoje se sente motivado por sua fé cristã a compartilhar o seu próprio testemunho e o de tantas outras pessoas.

Em um editorial de 3 de janeiro para o Federalist, Stella Morabito cita as lutas pessoais de Heyers como a razão pela qual os que saíram do estilo de vida confiaram nele para contar suas histórias.

“Eles procuraram especificamente Walt para obter algum apoio muito necessário”, escreve ela. “Eles compartilharam suas experiências solitárias e surreais caindo no precipício trans, na esperança de escapar como ele fez”.

Explicando por que ele escreveu o livro, Heyer escreve: “Eu apresento este grupo representativo de testemunhos pessoais angustiantes para avisar aos defensores dos transgêneros: nós, sobreviventes, sabemos que há problemas profundos na ‘La La Land Trans”.

Por exemplo, Heyer observa que, enquanto o lobby transexual empurra a transição de gênero como a solução perfeita para aqueles que lutam contra a disforia de gênero, a verdade é que, para muitos, a novidade da transição acaba por desaparecer. Para aqueles que descobrem isso e depois buscam a transição, a reação pode ser brutal.

“Estou tentando vir à tona com meu arrependimento”, escreve Eric. “E estou achando que a reação da comunidade é difícil e a falta de apoio médico é preocupante”.

Enquanto isso, Morabito relata que Heyer cita numerosos estudos mostrando que a disforia de gênero coexiste com outras condições mentais, como o DID, transtorno bipolar, depressão e transtornos obsessivo-compulsivos.

“Se essas outras condições fossem tratadas pela primeira vez através da terapia cognitiva, não há como dizer o quanto isso aliviaria a disforia de gênero sem qualquer necessidade de cirurgias invasivas e tratamentos hormonais”, escreve Morabito. “Mas este parece ser um segredo bem guardado por ativistas políticos e da mídia que têm interesse em promover a política de identidade em geral e a ideologia de gênero em particular”.

Heyer espera que seu livro ilumine o problema e ajude a fornecer o apoio necessário àqueles que buscam a transição.

“Os arrependidos precisam de pessoas ao seu redor para dar força nessa jornada — pessoas dispostas a ouví-los com amor, falar palavras de cura, fornecer assistência emocional, legal e financeira e animá-los para o recomeço”, disse ele.

Fonte/ Guiame

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