O Grande Equívoco – Por / Israel Belo De Azevedo – Publicado Na PG Do Dia 16/12/2018
O GRANDE EQUÍVOCO
“As boas obras não tornam bom o homem, mas o homem bom pratica boas obras”. (Martim Lutero)
Alguns olham para a graça de Deus e a rejeitam por não verem nela a exigência da prática das boas obras. Erram.
Outros olham para a graça de Deus e a aceitam por acharem que não precisam ser solidários depois que a recebem. Erram.
A graça nos é dada para que pratiquemos boas obras.
Ela exige solidariedade, não antes mas depois dela, não para ser recebida mas porque já foi recebida.
Se precisássemos de boas obras para merecer a graça, ela cederia seu lugar ao mérito.
Seriam realmente solidárias as obras que praticássemos para merecer a salvação? Não faríamos como aqueles que dedicam horas ao voluntariado e as registram em seus currículos para usarem quando forem pleitear uma vaga numa organização? Não procederíamos como aqueles que fazem um elevado investimento financeiro num país para obterem a cidadania de lá, como se a comprassem? Não agiríamos como a empresa que doa recursos à sociedade em busca de uma imagem que a torne mais valiosa?
A graça é radical. Ela exige boas obras, vindas do coração, que são aquelas que não visam retorno para quem as pratica. Ela não oferece favor — que não seria favor mas prêmio — a quem faz favor. Ela espera que os agraciados se alegrem em demonstrar graça simplesmente por terem entendido o que ela é e nada terem feito para recebê-la.
“Jesus Cristo deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, dedicado à prática de boas obras”. (Tito 2.14)
Bom dia!!!
Israel Belo de Azevedo
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