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Jesus O Revolucionário

Jesus Cristo

                “O Revolucionário”

Na época em que Jesus esteve aqui na Terra, o povo de Israel vivenciou uma das suas maiores crises políticas que se tem conhecimento. Roma havia invadido e dominado toda aquela região, e César exigia impostos pesados daquele povo tão sofrido, no entanto, ele sabia da capacidade de resistência histórica daquela nação, que não se deixava dominar tão facilmente.

Por isso, a fim de tentar acalmá-los, César arranjou um rei “testa de ferro”, Herodes (O grande), amigo do poder de Roma. Este tentou conquistar o povo da Judéia com grandes obras de construção, mas nunca foi aceito pelo povo porque não tinha descendência ou linhagem de rei, nem descendência de Davi, nem de alguma tribo de Israel, dos doze filhos de Jacó. Sua linhagem procedia da tribo de Edom, de Esaú.

 Tudo isso revoltou o povo porque suas tradições foram banalizadas pelo Império romano, e por sua vez Herodes com os seus sacerdotes comprados pelo poder, tentavam à força estabelecerem-se como legítimos, mas a resistência dos religiosos, por um grupo chamado essênio, de grande prestígio diante do povo, decidiu como protesto àquele poder ilegítimo, se afastar para as montanhas próximas do mar morto, onde copiava o Talmude (suas tradições de ética e costumes). E receoso de que aquele sistema político acabasse com as crenças e as tradições de seus antepassados, purificava-se lavando-se em água três vezes ao dia implorando misericórdia pelo seu povo. Outros grupos de resistência também se formavam, como os zelotes, que pegavam em armas para resistir à ocupação. 

Herodes querendo agradar aos romanos, os quais o pressionavam para conter os ataques feitos aos seus soldados em emboscadas, que eram levados a viverem confinados na fortaleza Antônia, construiu a cidade de Cesaréia na beira do mar, porque não conseguiam ter vida normal em Jerusalém. 

Por outro lado, os Judeus estavam acostumados em todas as situações de pressões ou escravidão. E Deus levanta um libertador, assim como aconteceu no Egito, onde o Senhor levantou Moisés e na Babilônia Deus levantou Ciro. Eles acreditavam que na situação do domínio de César, o libertador levantado seria Jesus Cristo, que logo caiu na simpatia das massas onde enumeras vezes tentaram aclamá-lo como rei, no episódio, por exemplo, da multiplicação dos pães e peixes, no qual Jesus fugiu da aclamação indo para o alto de uma montanha; de lá desceu somente na madrugada, porque precisava andar mais de seis quilômetros sobre as águas para encontrar seus discípulos no barco. (João 6:14-15) 

O povo e a resistência de Jerusalém, olhavam Jesus como alguém que tomaria o poder, porque Ele pregava sobre o reino de Deus; na entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumento “zero quilômetros”, visto que ninguém havia montado, o povo foi para as ruas esperar a entrada de Jesus, e o recebeu com palavras de ordens: Bendito aquele que vem restaurar o trono de Davi! Bendito aquele que vem em nome do Senhor!

O povo fez uma manifestação popular política porque precisava tirar do trono um rei que não era legítimo e não tinha descendência. Enquanto isso, nos diz a palavra de Deus, que os discípulos brigavam e disputavam entre si sobre quem receberia os melhores cargos porque eram homens merecedores, e logo discutiam entre si quem era o maior, querendo se beneficiar e serem servidos pela posição que assumiriam (Lucas. 22:24; Mateus19:27)

Aconteceu que, a tia de Jesus deixou todos os discípulos revoltados, porque em uma reunião ela requisitou os dois melhores cargos, que eram as cadeiras aos lados direito e esquerdo do rei. E viram esse posicionamento como sendo oportunista, pelo fato de ser parente de Jesus. (Mateus 20:20-24)

Isso revela que ninguém entendia o verdadeiro sentido da revolução de Jesus, que era trazer O reino vindo dos céus, cujo o rei não era servido, mas seria servo a ponto de lavar os pés dos discípulos, desestruturando toda a nomenclatura do reino que todos conheciam.

A revolução de Jesus, era estabelecer o tempo da graça (Favor imerecido), terminando com as exigências da lei quanto à salvação e permitir  a aproximação de todos com Deus, O Pai. Mas também Jesus permitiu-se ser sacrificado para estabelecer a aliança de aproximação do Pai criador de todas as coisas. 

Jesus na verdade foi o revolucionário do amor que levantou a bandeira da humildade e mansidão, como testemunho relevante para sermos seus seguidores, e assim obtermos a salvação e o reino dos céus, que só Ele pode nos proporcionar. Um dia Ele vai reinar na Terra, e nos diz os profetas que: seu Reino será de paz, terá justiça social. (Isaías 32:17) 

e o Leão andará com o cordeiro e comerá palha como o boi.(Isaías 65:25) 

e a criança brincará na toca da serpente. (Isaías 11:8) 

E todos irão ao templo em Jerusalém, conhecer o Rei dos reis assentado em seu trono, dominando em Gloria num reino que vai durar mil anos. (Depois eu conto essa história que estamos esperando acontecer).

Pense nisso! E que Deus abençoe a todos.

                                                                                                                             Pr. Paulo Guilherme

                                                                                                                                                 Igreja Quadrangular

                                                                                                                                         Whatsapp (98)9 8111-0198

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