Mesa – Pr. Paulo Guilherme
Mesa
Ainda na década de 80, já no seu final a caminho dos anos 90 não era tão comum termos o conhecimento dessa desconstrução de valores familiares que vemos hoje, ou seja, a banalização de práticas comunscomportamentais além de outras coisas por exemplo, comer à MESA, pedir a benção ao acordar e ao se deitar, juntamente com a reverência de chamar mãe, pai e pessoas mais velhas de Senhor e senhora, entendendo que pai e mãe deveriam ser honrados e acima de tudo amados.
Naquele tempo levantar a voz aos pai nos tornava passivos decastigos e isso nos amedrontava; lembro que na cidade em que eu nasci, Belém do Pará, minha mãe falava de uma moça que levantou a vassoura para a mãe e na hora virou uma estátua seca de cera, e foi colocada atrás da porta da igreja da Sé porque ousou desrespeitar uma das coisas mais sagrada de Deus, que é nossa mãe. Essa era uma época que nem tínhamos medo de ladrão ou assaltos, porque no máximo tínhamos ladrões de galinha, e o que causava pavor e medo mesmo eram as conhecidas “visagens” que arrastavam correntes e faziam pontos nas esquinas escuras, ou como diziam os antigos, almas “penadas” e até alguns que faziam as práticas do livro de São Cipriano, para virar animal como porco ou cavalo a fim de amedrontar os transeuntes das noites escuras.
Nessa época se comprava manteiga no papel na mercearia, tempo em que até óleo de cozinha se comprava no copo, assim como papel higiênica era artigo da elite, pois a maioria da população coletava os papéis que embrulhavam o pão, para essa tarefa de higiene após as necessidades fisiológicas.
Deus ao orientar Moisés sobre a criação da mesa detalhou medidas e tamanhos, num designe descrito em Ex. 25:23, pois tinha o objetivo de colocar os pães da preposição que estavam sempre presentes em uma mesa, especialmente dedicada no templo de Jerusalém. Com o passar do tempo, essa mesa passou a fazer parte das nossas casas para o momento mais sagrado de uma família, a hora darefeição, e também um verdadeiro altar para a assembleia familiar, que é comprovadamente sustentado por pesquisas que isso fortalece os laços familiares quando o hábito de comer à mesa em família é mantido.
O salmo 128 incentiva essa prática para a felicidade da família, porém hoje na secularização esses hábitos estão cada vez mais desaparecendo juntamente com o afeto familiar, o respeito e afinidades. Muitos se alimentam na rua, outros quando em casapreferem o isolamento do seu quarto, e se na mesa… não conseguem desligar o telefone das redes sociais ficando completamente alheios à interação de conversa familiar. Cada um fica no seu mundo online,não aproveitando o momento de interagir com seus familiares no momento importante sagrado do pão de cada dia, que deve ser sempre agradecido segundo os ensinamentos de Jesus.
Vamos rever nossos hábitos e valores; vamos fortalecer esses hábitos e quem sabe ainda teremos tempo para recuperar esse desamor familiar, esse desajuste de pessoas que são educadas, maravilhosas e elogiadas pelas pessoas de fora, mas tão questionadas pela mau educação, desrespeito e irreverência com as pessoas de sua própria família.
Portanto, voltar a se alimentar à mesa em uma assembleia diária,terapêutica com conversas e risadas talvez seja a saída para tantos problemas familiares que talvez estejam alimentados pela banalização de valores tão antigos, mas necessários para mantermos os corações dos filhos convertidos aos pais e dos pais aos filhos…
DEUS PODE FAZER ISSO… Malaquias 4:6.
Pr. Paulo Guilherme
Igreja Quadrangular– Monte Castelo
(98) 981110198
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