Juristas evangélicos repudiam aborto até a 12ª semana
A ANAJURE cita trechos do Código Penal Brasileiro, da Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Tratado Internacional dos Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) – todos aceitos no Brasil – para condenar a posição do Conselho de Medicina.
Na segunda parte da carta, a ANAJURE questiona ainda as estatísticas de aborto apresentadas pelos médicos, afirmando que os dados estão desatualizados, e não são específicos. Disse ainda que não há como reivindicar a autonomia da mulher e do médico na decisão. “O bebê no útero materno não é parte do corpo da mulher, mas uma vida absolutamente distinta e autônoma, sendo o aborto um ato de extrema gravidade e violência contra a consciência e a dignidade da pessoa humana”.
O Conselho Federal de Medicina anunciou que iria enviar seu parecer ao Senado. Atualmente, pelo Código Penal, o aborto é permitido em casos de risco à saúde da gestante ou quando a gravidez é resultante de um estupro. É a primeira vez que o CFM e os 27 conselhos regionais, que representam 400 mil médicos brasileiros, manifestam-se sobre o aborto.
“Quem vai decidir a descriminalização do aborto é a sociedade brasileira, por meio do legislativo, o que nós fizemos foi encaminhar a nossa posição”, defendeu-se o CFM.
A Frente Parlamentar em Defesa da Família do Senado já afirmou que pretende convocaro presidente do Conselho para explicar a posição dos médicos.
Fonte/ Ultimato
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