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Professores denunciam fechamento de escolas públicas estaduais

Os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) ainda repercutem na Assembleia Legislativa. Na manhã desta terça-feira (21), os deputados Bira do Pindaré (PT) e Rubens Júnior (PC do B) criticaram a colocação do Maranhão no índice.

Bira apoiou a proposta do comunista que solicitou a inspeção das escolas maranhenses, sobretudo daquelas que estão em pior situação, para que se possam ter elementos para uma avaliação mais apurada. O petista lembrou que em 2011 os educadores fizeram uma greve que durou 72 dias pela maneira truculenta com que o Governo do estado tratava os professores.

Os professores reivindicavam melhorias salariais e outro item da pauta de negociações com o governo era o Estatuto do Educador, que até hoje não foi votado pela Casa Legislativa. Para o parlamentar, o Governo do estado continua precarizando a mão de obra do professor na rede pública estadual, com a realização dos seletivos em detrimento dos concursos públicos.

“Eu acredito que um dos motivos principais desse atual estágio do IDEB no Estado do Maranhão é a desvalorização que o governo faz em relação à categoria dos professores. Porque como pensar em educação sem a valorização desta categoria? Sem uma perspectiva profissional sólida? Sem a condição de uma progressão profissional assegurada? Sem um estatuto organizado?”, questionou.

Escolas fechadas

Uma comitiva de professores e professoras do CEGEL estive nas galerias da ALEMA reivindicando, justamente, a votação e aprovação do Estatuto do Educador. Os educadores reclamaram de distorções nas correções salariais do último acordo e denunciaram o fechamento das escolas noturnas.

A falta de critérios para priorização dos serviços é o fato que mais incomodou o deputado Bira. Ele citou os casos da contratação da Escola de Samba Beija-Flor para o carnaval do Rio de Janeiro e do publicitário Duda Mendonça para campanhas eleitorais no MA.

“Contratam Duda Mendonça a preço de ouro, as grandes estruturas de campanhas estão aí a olhos vistos, mas para a educação não tem dinheiro. Então é essa falta de prioridade, é essa falta de preocupação com o nosso povo e com nossa gente que nos inquieta”, protestou.

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