Notinhas Rápidas
PF tem prazo para entregar arquivos do caso Josimar e Gil
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) envie, em até cinco dias, as mídias relacionadas à ação penal contra os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE). O material será periciado para garantir a continuidade das investigações. O despacho ressalta que, apesar do compromisso da PF em enviar os arquivos em “mídia removível e formato executável” desde 12 de agosto, o envio ainda não havia sido realizado.
Pedido da defesa
A medida atende a um pedido da defesa do deputado Gil, que apontou falhas técnicas na extração de dados das mídias blu-ray apresentadas no processo. Com a nova determinação, a Polícia Federal deverá produzir um laudo pericial detalhado, cuja conclusão será fundamental para o andamento da ação penal no STF.
Aliados pressionam Braide
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), aparece na liderança das pesquisas já realizadas para o Governo do Maranhão em 2026, mas segue sem confirmar se disputará o cargo. Mesmo em silêncio, aliados pressionam por uma candidatura ao Palácio dos Leões.
Silêncio
O mais recente foi dado pelo vereador Dr. Joel (PSD), líder da base de Braide na Câmara Municipal. Durante a inauguração de uma praça no Residencial Primavera, ele afirmou que a candidatura do prefeito não é apenas uma vontade pessoal, mas um desejo popular. “Não é ele não, ele não tem mais querer. É o povo que quer”, disse, em vídeo publicado nas redes sociais. Mesmo com a pressão de aliados e o incentivo de eleitores, a tendência é de que Braide continue em silêncio e decida sua participação na corrida pelo Governo do Maranhão só no fim do ano.
‘Eu não sou pago para achar’
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, se esquivou de opinar sobre o projeto que anistia os envolvidos no 8 de janeiro de 2023 durante evento em Belo Horizonte. “Eu não acho nada. Eu não sou pago para achar. Eu sou pago para eventualmente julgar, se isto acontecer”, disse ao participar de palestra de encerramento do 16º Congresso Nacional do Ministério Público de Contas. Segundo Dino, não há ainda uma definição se o Congresso vai votar o tema e em que condições. “Na minha condição de Supremo, eu não posso externar uma opinião sobre um tema que, supostamente, ainda será votado”, declarou. A análise do projeto de anistia tem sido motivo de embates na Câmara dos Deputados e no Senado, com forte pressão dos parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ativismo judicial
O ministro Flávio Dino também respondeu a críticas recorrentes feitas ao Supremo por suposto ativismo judicial. “Nós somos desafiados pelos problemas da política que não são nossos, mas incidem nos nossos deveres. Nós somos desafiados por desvios éticos, aí sim, em sentido estrito, é uma missão nossa”, afirmou. Para Dino, há uma necessidade de atuação do Supremo sob risco de prevaricação. “Quem dá a última palavra num determinado âmbito tem um ônus. E aí, a escolha, não é entre ativismo e autocontenção — isso é mentira. Tal é o estado de coisas que a escolha é: cumpra o seu dever ou prevarique”, declarou.
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