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“No Maranhão, político não opina sobre conduta médica”, diz Carlos Lula

“Faço um apelo a toda classe política do estado: deixem de lado a disputa política eleitoral nesse momento de pandemia. Todos vocês que quiserem ajudar serão recebidos de braços abertos pela Secretaria de Estado da Saúde”, disse na manhã desta segunda-feira (18) o titular da SES, Carlos Lula, na entrega de 200 leitos do Hospital de Campanha, em São Luís.

Muitos setores estão engajados no enfrentamento ao coronavírus. Agora, a discussão de segmentos políticos está se concentrando no protocolo da hidroxicloroquina/cloroquina na rede estadual de saúde.

“O que a gente faz é pautar nossas decisões por condutas científicas e não políticas eleitorais”, rebateu o titular da SES, Carlos Lula.

No estado, o medicamento vem sendo usado em pacientes com sintomas leves e hospitalizados pela covid-19. O que fundamenta a oferta do tratamento com hidroxicloroquina/cloroquina na rede estadual é um protocolo aplicado desde o início da pandemia e com avaliação médica dos pacientes.

No domingo (17), o secretário Carlos Lula tuitou sobre o assunto. “Vamos aos fatos. Desde o início da pandemia a comunidade médica mundial não se entende sobre o uso ou não da hidroxicloroquina para tratar paciente com Covid19, certo? Ainda assim, com respaldo da classe científica local, a rede estadual de saúde fez um protocolo, desde o início da pandemia, para administração do medicamento. No Maranhão, político não opina sobre conduta médica. Isso é decisão unicamente de suas excelências, os médicos. À Secretaria de Saúde cabe apenas prover as condições para ministrar o medicamento”

Protocolo

Sobre os casos graves de covid-19, o Comitê Científico de Prevenção e Combate ao Coronavírus no Maranhão, o uso da cloroquina/hidroxicloroquina pode funcionar como complemento no tratamento dos pacientes.

Para pacientes com sintomas leves, a medida contempla pessoas com comorbidades, sem doença cardíaca, do 1º até o 5º dia de infecção do vírus. Após a avaliação médica, o protocolo consiste em Hidroxocloroquina, Azitromicina, um corticoide, vitaminas C e D, além de remédios para febre e dores, como paracetamol e dipirona. Os pacientes são oriundos das Unidade de Pronto Atendimento (UPAS) e que possuem comorbidades.

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