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Incêndio no Hospital do Ipem deixou prejuízo de R$ 4 milhões

POR JULLY CAMILO (JP)

O diretor interino do Hospital Carlos Macieira (Ipem), Benedito Sabbak, afirmou hoje (24) ao Jornal Pequeno que o prejuízo resultante do incêndio numa parte da casa de saúde, há 11 dias, foi de aproximadamente R$ 4 milhões. De acordo com Sabbak, o setor no qual aconteceu o incêndio – a farmácia – não comportava ala clínica. “O fogo não comprometeu a estrutura do hospital, mas atingiu muitos medicamentos e material hospitalar inflamável, como luvas, que estavam na farmácia e em duas salas do almoxarifado”, disse Sabbak.

O diretor interino do Hospital Carlos Macieira, Benedito Sabbak

Segundo o diretor, os trabalhos de recuperação da área afetada – o bloco esquerdo do hospital – continuam sendo feitos, mas a liberação do bloco só acontecerá após a conclusão – que não tem previsão de prazo – dos laudos técnicos e periciais do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim), Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

Os blocos central e direito já foram liberados e o atendimento nesses locais – inclusive de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), adulta e infantil, e de UTSI (Unidade de Terapia Semi-Intensiva) – voltou a ser realizado.

Segundo Benedito Sabbak, o hospital tem capacidade para 150 pacientes, porém 40 leitos estão interditados por conta da reimplantação de parte da tubulação de água e esgoto.

Foto: G. Ferreira. Operários trabalham na área da fachada do hospital atingida pelo fogo

“Estamos com 110 pacientes no hospital, e dos 84 que haviam sido transferidos durante o incêndio para outras unidades hospitalares, 70 já retornaram, sendo que alguns tiveram alta. Apenas 12 pacientes que possuem patologias cirúrgicas ou afins permaneceram no Hospital Geral, pois nosso centro cirúrgico ainda não foi liberado. Outros dois pacientes que precisavam fazer sessões de diálise continuam no Presidente Dutra”, explicou o médico.

Brigada de incêndio – O incêndio no Carlos Macieira revelou a necessidade urgente da criação de uma brigada preparada para combater sinistros. De acordo com Benedito Sabbak, isso já está sendo feito.

Ele explicou que o Corpo de Bombeiros está realizando um estudo embasado na população fixa e flutuante do hospital, a fim de determinar qual a quantidade de brigadistas que devem estar a postos no local.

Segundo Sabbak, não só bombeiros, como funcionários do hospital, serão treinados para combater eventuais focos de incêndios que possam ocorrer novamente na unidade de saúde.

“A nossa intenção é manter mais de 20 homens preparados para atuar em qualquer situação de emergência, 24 horas por dia”, disse o médico.

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