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Gleisi diz que é possível Flávio Dino para 2022; apoiar candidato de fora do PT “só se tiver voto”

Poder em Foco entrevista a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) Gleisi Hoffmann. O Poder em Foco com Fernando Rodrigues é uma parceria editorial do Poder 360 com o SBT. Sérgio Lima/Poder360 10.09.2020

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (RS), 55 anos, declara que é “possível” seu partido fazer uma composição com outra sigla de esquerda e abrir mão da cabeça de chapa na eleição presidencial em 2022. Ela acrescenta, no entanto, que é preciso “ter voto” para assumir essa posição.

“É possível –claro que é possível– fazer 1 acordo, fazer uma composição, ter 1 plano que nos unifique. Mas para assumir uma cabeça de chapa tem que ter voto, né? Quem é que tem hoje votação expressiva no Brasil? Às vezes as pessoas dizem assim: ‘Fulano seria melhor para o 2º turno’. Só que para chegar no 2º turno precisa passar pelo 1º. E voto, capital eleitoral, é algo que se acumula da sua vivência, da sua disputa política, do seu posicionamento… É uma construção. Política não é 1 ato de abrir mão, é 1 ato de composição”, afirma.

Hoffmann acrescenta que há diversos nomes no campo da esquerda que podem assumir a cabeça de chapa na disputa pela Presidência no próximo pleito. Fora do PT, ela cita o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B).

“Tem vários nomes. Tem nomes no PT e tem nomes em outras legendas, como é o caso do Flávio Dino, que tem se colocado no cenário nacional. Não há problema nenhum em discutir isso, termos 1 acordo… Mas é isso que eu te digo: numa disputa eleitoral, você considera também a sua capacidade eleitoral, de votação. Obviamente, se a gente tiver uma liderança com mais intenção de votos, é óbvio que para a disputa eleitoral isso tem 1 peso significativo”, diz.

A congressista também afirma que Dino “tem sido 1 grande companheiro”. Por outro lado, critica o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), candidato derrotado no 1º turno da última eleição presidencial.

“O Ciro Gomes teve a oportunidade de estar [junto ao PT] no debate e não quis. E tem sido muito deselegante –para dizer exatamente: desagradável– com o PT, com as nossas lideranças. Não acredito que seja possível uma aproximação, mas nós nunca colocamos nenhuma barreira”, declara. Do Poder 360

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