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Flávio Dino propõe que Bolsonaro renuncie e Mourão assuma: “Brasil chegará em 2022 em melhores condições”

Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, propôs que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) renuncie ao cargo e deixe o vice-presidente Hamilton Mourão assumir a presidência. Para o político nordestino, com o general no cargo máximo o Brasil chegaria melhor ao final do mandato, em 2022.

Dino, que participou de uma reunião com o Conselho da Amazônia, presidido por Mourão, declarou sua percepção na saída do encontro, à coluna do jornalista Guilherme Amado, da Época.

“Tivemos uma reunião com diálogo técnico, respeitoso, sensato. Claro que Mourão não é do meu campo ideológico. Mas, se Bolsonaro entregar o governo para ele, o Brasil chegará em 2022 em melhores condições”, avaliou o governador maranhense.

Dino é um dos signatários do manifesto que pede a renúncia do presidente Jair Bolsonaro sob a acusação de ser “um presidente da República irresponsável”, que agrava a crise do novo coronavírus pois “comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos”.

O texto afirma ainda que “Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países.”.

Em outro trecho, afirma: “Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável. Precisamos de união e entendimento para enfrentar a pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de Saúde Pública e submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários”, diz o documento publicado no último dia 30 de março.

Fernando Haddad (PT-SP), Ciro Gomes (PDT-CE) e Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Manuela Davila (PCdoB) são outros nomes da oposição que assinaram o documento pedindo a saída de Bolsonaro.

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