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Dino é convidado a ser candidato a Presidente por vice-presidente nacional do PSB

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) esteve em Palmas (TO) nesta sexta-feira, 2, para participar do 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal e aproveitou para tomar um café da manhã com o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), no Hotel Girassol Plaza.

Em sua passagem pela capital, Dino foi tietado pelo ex-prefeito da capital tocantinense, que gravou um vídeo convidando o governador para se filiar ao PSB e lançar candidatura à presidência da República em 2022.

No final do bate-papo, Amastha reforçou o convite já feito já feito pela executiva nacional ao governador comunista para ser o nome do Partido Socialista Brasileiro na disputa presidencial de 2022: “Quero ratificar o convite para ingressar no PSB e ser nosso candidato a presidente da República. Vai ser com muita honra e com muito orgulho”, disse.

Amastha é o atual presidente regional do PSB no Tocantins e um dos vice-presidentes nacionais da sigla.

Em tom descontraído, Dino elogiou Amastha e foi cauteloso na resposta ao convite. “Amigo de muitos anos, prefeito Amastha que fez uma gestão reconhecida nacionalmente e hoje é vice-presidente nacional do PSB e honra especialmente a mim. Como diz a Bíblia, livro de Eclesiastes, capítulo 3, ‘há tempo para tudo debaixo do céu’”, disse o governador sorrindo.

Confira abaixo a entrevista.

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, o convidou para filiar-se ao partido dele, o PSB, e candidatar-se pela legenda à Presidência da República em 2022, como o senhor avalia esse convite?

Flávio Dino – É um convite sem dúvida honroso, porque o PSB é um partido importante para o Brasil, um partido histórico, assim como o meu partido, o PC do B. São partidos que têm uma longa vida em comum, durante décadas. Lideranças muito importantes fazem parte da história do PSB, a exemplo de Eduardo Campos e Miguel Arraes. Então é claro que é um partido que tem nosso respeito, minha admiração, minha estima, um partido companheiro. Mas no momento estou muito bem, muito confortável no PC do B, partido pelo qual fui eleito duas vezes governador do meu estado. Então não há, nesse momento, debate de mudança de partido, porque há tempo para discutir as alianças, para que tenhamos uma união em 2022. O princípio fundamental que tenho defendido é que o campo progressista, popular, nacional, democrático, mais à esquerda, compareça unido em 2022 para vencer as eleições.

Independentemente do convite, o senhor pretende uma candidatura à Presidência em 2022?

No atual momento não há uma reflexão definitiva sobre isso porque é muito cedo. Na verdade o que nós temos é uma sensação de desgoverno no Brasil. Quando essa pergunta é feita é porque é um reconhecimento de uma insuficiência, omissões do atual Governo Federal, de uma inaptidão para governar o país. É como se fosse uma espécie de envelhecimento precoce. E isso faz com que, em razão desse vazio, dessas confusões, se coloque tão cedo um debate que está ao mesmo tempo tão longe. A minha leitura política é que chegará o tempo. O que tenho procurado fazer é, de um lado, cumprir a minha missão principal de governar o Estado do Maranhão, e, de outro, mostrar os desacertos, os erros, para defender o Brasil, para que de fato nosso País não se perca em meio a um método errado de governar.

Com informações do AF Notícias e Conexão Tocantins

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