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‘É plenamente possível que o PT não tenha candidato à Presidência’, diz Lula

O ex-presidente Lula afirmou nesta quinta-feira que é “plenamente possível que o PT não tenha candidato à Presidência” em 2022. Ele fez o comentário ao ser indagado sobre a situação da Argentina, na qual a ex-presidente Cristina Kirchner aceitou ser vice na chapa de Alberto Fernández e venceu as eleições. A entrevista foi concedida ao canal da TV Democracia na internet.

— É plenamente possível que o PT não tenha candidato à Presidência. O PT pode ter candidato a vice. O PT pode ser candidato a outra coisa. Isso é plenamente possível — afirmou.

Lula, contudo, afirmou que o PT é “o maior partido de esquerda da América Latina”.

— É preciso ter um candidato (de esquerda) que tenha habilidade de tratar os partidos com o respeito que os partidos merecem. Não adianta querer brigar com o PT. Não podem querer que o PT abra mão dessa grandeza que o povo lhe deu (nas urnas) a troco de nada. Ou apresenta um candidato maior do que o PT ou não tem chance. As pessoas falam: “Olha, eu tenho uma pesquisa que mostra que no segundo turno tem (candidato com) mais voto que o Lula”. Ok, mas, para passar para o segundo turno, tem que passar antes pelo primeiro — disse Lula.

“Tem que passar no primeiro turno, tem que passar no Enem. Não pode um partido que tem, no começo de uma campanha, 30% [de intenção de votos], abrir mão [de candidatura] a troco de quê?”, questionou.

Lula também evitou responder diretamente se pretende candidatar-se à presidência novamente em 2022.

“Não sei. Nunca vou dizer que sou ou o que não sou. Vou deixar chegar 2022, saber como estou, como está meu joelho, se não estou impedido de fazer alguma coisa. A única coisa que posso dizer com toda a força do meu coração, é que estou disposto a lutar, não sei não lutar, não sei ficar parado, não me conformo com o Brasil estar onde estar.”

O petista também criticou Ciro Gomes, candidato do PDT na eleição de 2018.

— Tenho mais carinho pelo Ciro do que ele tem demonstrado ter por mim. O companheiro Ciro deveria ter ficado no Brasil e ter declarado apoio ao Fernando Haddad (no segundo turno contra Jair Bolsonaro). Mas ele preferiu um gesto de rebeldia. O Globo

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