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Deputada cobra do Governo do Estado combate à violência; Bira propõe CPI

Em pronunciamento na sessão desta quarta-feira (2), a deputada Gardênia Castelo (PSDB) cobrou do Governo do Estado que os casos de homicídios registrados no Maranhão, a exemplo da execução do jornalista Décio Sá, sejam esclarecidos e que a Secretaria de Segurança atue no sentido de oferecer às pessoas condições de viver sem os perigos que presenciam ou são submetidas diariamente.

A deputada afirmou que a violência aumentou no Estado e tem atingido indiscriminadamente toda sociedade. Segundo ela, os casos têm ficado sem resposta da parte do poder público.

No episódio do assassinato do jornalista, Gardênia Castelo criticou o procedimento da polícia. A parlamentar contou que esteve no velório e ficou sabendo que o jornalista foi morto por volta das 11h30, mas que a polícia só fechou a saída da cidade em torno de 1h30. Gardênia Castelo enfatizou que o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, tem que apurar todos os casos e que a situação atual, de insegurança, não pode perdurar.

Um exemplo de que a violência estaria atingindo toda sociedade, de acordo com a parlamentar do PSDB, foi o caso da esposa de um funcionário do gabinete da tucana, que na terça-feira (1º) foi atingida por uma bala perdida, na perna, no bairro da Liberdade.

Gardênia Castelo disse que, neste episódio, felizmente, não foi de morte ou de ferimento mais grave, mas que poderia ter sido, assim como pode vir a acontecer com outras pessoas.

CORREDOR URBANO

No pronunciamento, a deputada do PSDB anunciou também que o prefeito João Castelo (PSDB) assinou convênio com o governo federal, em Brasília, através do qual a Prefeitura de São Luís vai receber R$ 169 milhões para investir no início da construção do corredor urbano de transporte, cuja primeira etapa irá da Avenida Ferreira Goulart, no São Francisco, até a Cohab.

A parlamentar elogiou a iniciativa da presidente Dilma Rousseff. Mesmo sendo para um prefeito do PSDB, Gardênia Castelo disse que a presidente tomou a iniciativa por ser presidente do país, com responsabilidade de administrar para toda população; e destacou que o projeto de mobilidade urbana é fundamental para a capital maranhense.

CPI DA PISTOLAGEM

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, deputado Bira do Pindaré (PT), falou, na manhã desta quarta-feira (2), sobre a falta de políticas públicas na área de segurança. Ele aproveitou para anunciar que encaminhará a Mesa Diretora da Casa um pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pistolagem, no Maranhão.

“A situação está crítica no nosso Estado. Podemos contribuir para que essa realidade mude com a instalação desta CPI. Vamos trazer o debate para dentro da Assembleia para darmos uma resposta à sociedade. Espero que os colegas me apóiem nesta iniciativa e assinem o pedido de CPI”, defendeu Bira.

O petista lembrou que em 1997, após o assassinato do delegado Stênio Mendonça, na Avenida Litorânea, a Assembleia instalou a CPI do Crime Organizado. Na oportunidade, o trabalho da Casa foi de fundamental importância nas investigações.

Somente em 2012, já foram registrados oito casos de crime por encomenda no Maranhão. Além do jornalista Décio Sá, foram executados os empresários José Mauro Queiroz e José Queiroz Filho, donos de uma distribuidora de óleo no Maracanã, em São Luís; Raimundo Cabeça, líder camponês em Buriticupu; Francisco Ferreira Sousa, ex-prefeito de São José dos Basílios, conhecido também como Chico Rio-grandense; João Ribeiro Lima, advogado, em Presidente Dutra; um personal trainer, embora tenha relacionado o fato a tráfico de drogas, mas também foi um crime de execução; e no sábado (28), Maria Amélia Guajajara, líder, cacique da Aldeia Coquinho, no município de Grajaú também foi assassinada com dois tiros na cabeça.

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