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Como não protestar contra José Sarney e Roseana, os principais culpados por colocarem o MA no buraco? Ou não?

armaria Sarney Kamaleão

Foto: Kamaleão

Com não protestar contra um grupo político, no qual seu líder maior já foi tudo na vida política, inclusive presidente da República, presidente do Senado quatro vezes e mesmo com todo prestígio e força política, colocou o Maranhão como um dos estados mais pobres e miseráveis da nação? São quase 50 anos de uma oligarquia – comandada pelo senador José Sarney e sua filha Roseana Sarney (hoje no quarto mandato de governadora) – que, do alto de sua incompetência, descaso e incapacidade, levou o estado aos últimos patamares. Infelizmente, continuamos liderando os piores índices socioeconômicos do país.

Como não se indignar com uma família que deixou o estado, proporcionalmente, com a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza? Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão de maranhenses está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Atrelado a isso, possuímos o menor índice de desenvolvimento social, de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios.

Como não ir às ruas, com faixas, cartazes e camisas de ‘Fora Sarney’ e mostrar todo repúdio pela onda de violência e assassinatos que assola São Luís e todo o Estado? Um estudo feito pelo Conselho Cidadão Para a Segurança Pública e Justiça Penal aponta São Luís como uma das 50 cidades mais violentas do mundo. A capital maranhense está entre as 15 cidades brasileiras que aparecem no ranking.

Como não reagir com revolta a uma governadora que prometeu mais de 200 mil empregos na campanha de 2010 quando hoje pais de família continuam suicidando-se, depressivos ou perdendo a vida arriscando-se em outros estados uma vez que o Maranhão é detentor de um dos piores índices de emprego e desemprego segundo o Caged? Em 2012 o Maranhão apresentou o menor índice de criação de empregos. Nos quatro primeiros meses de 2013, o Maranhão registrou um saldo negativo de 3.648 empregos. No mês de abril, os desligamentos somaram -736 (-0,16%).

Como ainda aceitar que o estado do Maranhão seja governado pelo clã Sarney se, lamentavelmente, continua a apresentar o menor Produto Interno Bruto (PIB) per capita no Brasil? O menor PIB per capita era o do Piauí, agora é o do MA. O Estado apresenta também o menor índice de desenvolvimento social, de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM), da FGV-SP. Possui a média mais baixa, com ISDM de 3,35, numa escala que varia de 0 a 10.

Como concordar com a ‘revolução na educação’ feita pela governadora Roseana Sarney haja vista que, por outro lado, das 10 escolas com piores índices no Enem, cinco são instituições públicas do Maranhão? Em último lugar de todo o Brasil, aparece o Centro de Ensino Aquiles Lisboa, no município de São Domingos do Azeitão, que fica na região sul. Para completar o cenário desolador, a terra dos Sarneys tem ao lado de Alagoas os maiores índices de analfabetismo do país, de 17,3% a 21,8%.

Como não exigir uma solução do governo Sarney para o fato de nosso estado ser o último colocado na distribuição de médicos, com 0,68 médicos para cada mil habitantes, ficando abaixo da média nacional que é de 1,95 médicos para cada mil habitantes? Na área de saneamento básico, somos um dos estados com pior rede de tratamento de esgotos do Brasil (relatório IBGE).

Causa revolta maior ver sarneisitas de plantão afirmarem que não tem sentido as manifestações ocorridas na quarta-feira e no sábado terem sido voltadas principalmente ao governo do Estado, que tem, para nossa surpresa (?), hoje Roseana no seu quarto mandato de governadora. Só podem estarem de brincadeira!!!

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