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Candidata do MDB manda indireta a Sarney, Lobão, Renan e ala lulista

Em indireta à ala lulista de seu partido, a senadora e candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB-MS) defendeu um “mea-culpa” sobre a participação de parlamentares do MDB no escândalo do Petrolão, denunciado nos governador petistas.

A senadora fez referência aos casos na Lava-Jato que envolveria acusações de recebimento de R$ 864,5 milhões em propinas por políticos do MDB no esquema de corrupção da Petrobras. Os valores seriam contrapartida a apoio político aos governos de Lula. Na ocasião, foram acusados os senadores Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA) e os ex-senadores Edison Lobão (MA), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO), José Sarney (AP), além do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Os emedebistas sempre negaram as irregularidades.

— Triste Brasil que, nessa loucura de escolher entre o menos pior, tem que escolher entre o passado que tem escândalos de corrupção do Mensalão, que comprou a reeleição, e do Petrolão, inclusive envolvendo membros do meu partido. Nós temos que fazer um mea-culpa do Petrolão — declarou a candidata do MDB.

Em outro momento, a senadora citou as investidas contra a sua candidatura presidencial:

— Não é fácil para uma mulher enfrentar o meu partido, o maior partido do Brasil, quando outros candidatos querem nos puxar o tapete. ‘Vamos tirar Simone porque queremos ganhar no primeiro turno’, ‘Vamos tirar Simone porque ela pode ser competitiva. Contra tudo e contra todos nós conseguimos chegar — disse ela.

A empresários reunidos na Fiesp, em São Paulo,Tebet ainda se colocou como a única candidata capaz de unificar o Brasil. Em referência ao ex-presidente Lula (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), os dois mais bem colocados nas pesquisas, Tebet disse que o Brasil não pode se resumir a “duas personalidades” ou a “dois governos populistas”.

A senadora ainda defendeu transferência de renda permanente para erradicar a miséria no país e uma poupança para jovens que permanecerem no Ensino Médio. Ao falar sobre o teto de gastos, afirmou que o maior compromisso com a responsabilidade fiscal que um presidente pode assumir é dizer que não é candidato à reeleição. (Com informações de O Globo)

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