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Câmara Municipal está aberta para diálogo sobre manifestações no País

As manifestações da população brasileira que tomou conta das ruas do País desde a semana passada, com a mobilização de milhares de pessoas, chegou nesta terça-feira, (25), na Câmara Municipal de São Luís com a manifestação de alguns vereadores sobre o assunto, ocasião que o presidente da Casa, vereador Antonio Isaias Pereirinha (PSL), fez o anúncio de que o Legislativo São-luisense “está de portas para dialogar com as lideranças e pessoas que fazem parte do movimento”.

A declaração de Pereirinha foi feita após comunicar que na última segunda-feira, (24), “fui procurado por um grupo de pessoas que integram o movimento, entre os quais um com quem convivi no Acre e no Amazonas, quando fazia política sindical, sugerindo que a Câmara Municipal de São Luís se faça presente na discussão”. Dando continuidade a sua fala, ele disse: “é claro que a Câmara não vai se omitir nesse momento, e o que nos preocupa á que muitos hoje não podem ouvir falar em política e já manifestam repulsa contra os políticos, e é bom que não são todos que não sabem representar a sociedade”.

Revolução e leitura reflexiva – Usando a tribuna, o vereador Francisco Chaguinhas (PRP) afirmou estar manifestando sua “alegria com a revolução que tomou conta das ruas com a primavera do povo brasileiro, reivindicando de maneira equilibrada e transparente a melhoria dos serviços prestados para o povo”. Ele ainda aproveitou para “externar minha admiração pelo espetacular trabalho feito pelos anônimos com forte argumento de persuasão para combater o vulcão atormentador por fazer política de grupo a qualquer custo a revelia do que pensa e o que quer a sociedade brasileira”.

Já a vereadora Rose Sales (PCdoB) classifica “essas manifestações como legítimas, e nós como classe política temos de assimilar com uma leitura reflexiva sobre a realidade que está sendo mostrada pelo povo, que está dando um basta em todo esse estado de coisas”. A parlamentar comunista diz só lamentar que “com esse tipo de manifestação muitos tentam levar todos os políticos para a vala comum, mas a população sabe fazer o discernimento sobre quem está a seu serviço honrando a vida pública, e o povo saberá dar a resposta aos aproveitadores”. Arrematando ela enfatiza que “não se pode ficar só nesse momento, é necessário ir mais adiante para não ter compra de voto, a troca eleitoral, e ficando o povo esquecido em suas lacunas e suas necessidades”.

“O que estamos presenciando são manifestações legítimas, válidas, que reforçam o clamor da voz do povo por melhorias da situação do que interfere no dia a dia do adulto e da criança, que têm a dificuldade de serem ouvidos como cidadãos”. Assim se manifestou o vereador Honorato Fernandes (PT), enquanto o vereador professor Lisboa (PCdoB) frisou que o atual momento o faz lembrar o início de seu tempo de militante político, completando que os atuais vereadores também têm responsabilidade, que “a Câmara Municipal tem sua responsabilidade, já que todos nós fomos eleitos por diversos matizes e origens”.

Ordeiros e repúdio – Com sua postura notadamente conciliadora, o vereador José Joaquim (PSDB) observou que “as manifestações ordeiras e harmônicas devem ser escutadas por fazerem parte do estado democrático e de direito, e o Brasil certamente acompanha todo esse processo”. Já no tocante aos atos de vandalismo registrados nas manifestações, todos os vereadores foram unânimes em condenar essas ações, “pois quem toma esse tipo de atitude não tem nada a ver com o movimento e só tenta desvirtuá-lo” concluem eles.         

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