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Betto Pereira e Papete criticam Roseana e Bulcão: “na nossa terra tem que babar”

O cantor e compositor maranhense Betto Pereira recorreu a sua página da rede social para fazer um desabafo contra o governo do Estado. Sem citar nomes, Pereira fez críticas endereçadas ao secretário estadual de Cultura, Luís Henrique Bulcão, e outros organizadores de festas ligados ao grupo Sarney.

Ao utilizar sua página do facebook para esclarecer perguntas de amigos e fãs que o questionavam sobre sua ausência nos eventos de carnaval organizado pelo governo de Estado, como o Baile de Abertura do Carnaval 400 anos na Praia da Litorânea, Betto Pereira disse que estava fora da programação porque não sabe “babar alguém ou cantar música baiana para agradar”.

“Muita gente me perguntando, Betto você vai cantar no Cordão do Ponto Com?, eu respondo não, você vai cantar no Terecô do Bicho no Marafolia, eu respondo não, e o Bloco do Betto? também não, e na Litorânea nesse carnaval?, não meu amigo, aqui na nossa terra tem que pedir, babar alguém ou cantar música baiana para agradar”, disparou o cantor.

O carnaval da Litorânea é promovido pelo governo do Estado, cabendo, portanto, à Secretaria de Cultura, sob o comando do secretário Luís Bulcão, a contratação dos profissionais para fazerem parte da programação. Betto completou o comentário afirmando que se for para bajular pessoa ‘A’ ou ‘B’ no intuito de conseguir ser contratado, isso ele não saber fazer.

“Agora isso eu não sei fazer. Não consigo cantar no carnaval porque eles não querem, não estou reclamando, só estou querendo respeito. Eles só não conseguem tirar o meu talento, esse foi Deus que me deu, gente obrigado pelo carinho de sempre”, afirmou.

Em solidariedade ao colega, o cantor, compositor e percussionista maranhense José de Ribamar Viana, o Papete, que já havia criticado Bulcão em outra ocasião pelo falo de ele, no longo tempo à frente da Secretaria de Cultura, não ter dado apoio ao trabalho do carnavalesco falecido Joãozinho Trinta, disse que este era mais um gesto de “reconhecimento as dificuldades de percurso numa terra onde tudo funciona às avessas, na contramão daquilo que deveria ser a praxe do sistema”.

“Ou seja, precisa ser puxa-saco e dos grandes, aplaudir qualquer Zé Mané que senta nos gabinetes oficiais, fazer de conta que não vê, ouve e nada pode ou deve falar…, o certo seria ter apoio, incentivo, reconhecimento e respeito, mas quem disse que essas coisas no Maranhão se aplicam a pessoas com cabeças de bom pensamento?”, criticou Papete.

Com a palavra agora o governo do Estado e o secretário de Cultura Luís Bulcão.

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