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Ao criticar Castelo, Sarney tropeça feio no português

Na ânsia de, mais uma vez, criticar o prefeito João Castelo (PSDB) em seus artigos dominicais no jornal de sua propriedade, O Estado do Maranhão, o senador José Sarney (PMDB), presidente do Senado e membro das academias Maranhense (AML) e Brasileira (ABL) de Letras, cometeu uma gafe em mais um dos seus textos verborrágicos publicados no pasquim da família. O morubixaba escorregou feio no português.

“E o tráfico (sic) da cidade cada vez mais caótico. Já sem água é difícil, que dirá com as ruas alagadas e os buracos que a Prefeitura não tapa”, diz José Sarney no penúltimo parágrafo da sua crônica intitulada Ai se eu te pego!, publicada na edição deste domingo (18) do EMA.

Numa análise simples, com certeza o senador não estava se referindo ao comércio de drogas (que é um dos maiores desafios ao governo de sua filha, Roseana) e muito menos a problemas com o uso delas de pessoas próximas a si (as quais conhece muito bem, todavia não convém entrar no mérito por ser uma questão familiar), mas ao movimento dos veículos – portanto, em vez de tráfico deveria ter escrito tráfego.

Não se sabe, também, a que falta de água Sarney se reporta em seu artigo, se a das chuvas – agora tão irregulares, como lamenta – ou a da Caema, Companhia de responsabilidade do governo comandado pela sua incompetente filha e que vem incomodando sobremaneira aos maranhenses, causando diversos transtornos à cidade dado ao rio de esgoto fétido em que a ilha se transformou e os buracos escavados no asfalto oriundos, sobretudo, da maldade de seus dirigentes.

Somado a isso, em São Luís, vale ressaltar, vários bairros estão enfrentando desabastecimento por mais de uma semana, entrave que vem se arrastando há décadas (desde a construção do sistema Italuís nos anos 80 no governo João Castelo) sem que o grupo político do senador Sarney, oligarquia que domina o Estado há mais de 50 anos, dê uma resposta convincente à população.

Como não poderia deixar de ser, Sarney, no afã de atacar o prefeito João Castelo assim como faz, 24 horas por dia, os veículos de comunicação de sua propriedade, acabou descambando suas argumentações para a política. Raivoso e descontrolado, perdeu-se ao cochilar na revisão de tão “edificante” crônica. Ah se a gramática te pega, Sarney! (Blog do John Cutrim com o portal Maranhão Hoje)

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