Diante dos últimos fatos ocorridos nas hostes sarneysistas, há notadamente dentro do grupo da governadora Roseana Sarney uma facção que trava uma batalha desenfreada por mais poder e espaço dentro do governo, visando apenas satisfazer interesses pessoais e políticos.

Os factóides criados em torno da demissão do secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando, e de uma suposta candidatura do vice-governador Washington Luiz a prefeito de São Luís, que tem o intuito de enfraquecer o nome do secretário de Infraestrutura Max Barros, fazem parte do plano maquiavélico desta facção.

As investidas engendradas pelos descontentes estão ligadas, principalmente, a dois fatores: interesses contrariados, o que os tem impedido de se locupletarem (como deviam) das benesses públicas; e a sucessão estadual de 2014 – a facção fratricida trabalha o nome do ministro de Minas e Energia Edson Lobão para suceder Roseana.

Por enquanto, a governadora Roseana Sarney vem resistindo aos ensaios feitos para enfraquecer o núcleo duro de sua confiança, entre os quais Luís Fernando e Max Barros. Ao que se sabe, os dois continuam com o aval e a autonomia da governadora, fato que tem incomodado a ala que somente quer se dar bem a custa do dinheiro público.